O meu Nascimento


Nasci no dia 14 de Novembro de 1978, actualmente estou a residir na Rua Sra. da Livração em Vilarinho, Santo Tirso.
Sou casado com Narcisa Cláudia Silva Costa do nosso casamento temos um filho com 10 anos, Jorge Filipe Costa Lopes
Sou de estatura (média 1,70 cm de altura), magro, com olhos castanhos, tenho cabelo grisalho, cor dos olhos sem dúvida que os herdei da minha mãe, já no que diz respeito ao cabelo são características por parte do meu pai.
Os factores que influenciaram a minha personalidade. Foram sem qualquer dúvida a educação e o saber que me foram transmitidos pelos meus pais, não esquecendo de todo o conhecimento adquirido através do ensino transmitidos por parte dos meus professores, o relacionamento que tenho com outros povos e culturas, pois neste momento trabalho numa empresa que me permite viajar pelo nosso país vizinho (España), todas aquelas pessoas com quem trabalho, com todo o seu saber e experiência de vida estão a contribuir decisivamente para o tipo de personalidade que tenho hoje em dia.
O que me torna também diferente de todos os seres humanos incluindo a minha família é o meu ADN, cada pessoa tem o seu e as suas características são bastante diferentes de qualquer outra pessoa. O ADN é uma composição orgânico cujas moléculas contém toda a informação genética de cada ser vivo.
As aplicações sobre o qual se pode fazer o teste de ADN são várias; comprovar paternidade, comprovar a existência de doenças hereditárias, aplica-se também na criminologia para resolver alguns crimes, através de um simples cabelo, sangue ou saliva já é possível detectar o criminoso.
Nasci às 12h15m no hospital de Azurém, Guimarães, pesava cerca de 3,500kg e media aproximadamente 49cm.
A minha mãe diz que não foi um parto fácil, mas sim o primeiro e o mais difícil dos quatro filhos que teve.
Já o meu pai diz que nasci a esta hora, porque queria uma refeição fora do vulgar.
Chegado ao registo, disse à senhora qual o nome que queria e qual foi o seu espanto, a senhora disso que não podia ser.
“ Tenho muita pena, mas Toni não pode ser, não temos esse nome disponível na lista de nomes previamente autorizados.”
O meu pai não pensou duas vezes, meteu uma nota de 500$ (escudos) no meio dos papéis que trazia do Hospital.
A senhora pegou nos papéis e começou a fazer o registo, disse muito repentinamente: 
“ Sempre temos o nome Toni na lista.”
"Quando o dinheiro fala, a verdade cala."
Com 12 meses dei os meus primeiros passos, sem ajudas nem auxílio, era um menino muito sossegado, mal davam pela minha presença, já que qualquer coisa servia para estar a brincar sem barulhos nem desarrumações.
Quando tinha 3 anos a minha mãe engravidou.
Perguntou-me:
“Toni, o que gostavas que fosse, um menino?
Ou uma menina?”
Eu respondi: “ Eu quero um menino para jogar comigo à bola, se for menina não quero!”
Desde esse dia nunca mais perguntei à minha mãe se era menino ou menina. Preferia a incerteza que ouvir aquilo que não estava à espera. Gostava do bebé mesmo assim sem saber o que seria, confesso que estava ansioso mas hoje penso que foi mesmo melhor assim. Nove meses passaram e no dia 1 de Fevereiro de 1983 e a caminho do hospital, o meu pai disse:
“Toni, a mãe teve uma menina.”
Chorei um pouco, mas quando cheguei ao hospital e vi a minha mana, as lágrimas secaram quase que de imediato. “Estava linda, com um ar sorridente, nunca tinha visto nada assim, tão pequenina e tão linda...”
Aos 4 anos fui entregue, juntamente com a minha irmã, a um casal que tomava conta de nós e de mais três ou quatro crianças.
Às vezes acabávamos mesmo por dormir lá, como a minha mãe trabalhava no turno das 14h ás 22 e o meu pai na construção civil, não tinham hora certa de chegar a casa. Gostava imenso de lá estar, tínhamos sempre outros meninos para brincar, colhia fruta das árvores para lanchar, brincava na terra, era uma alegria. 
Nessa altura já gostava de aprender coisas novas e o marido da Sr.ª que tomava conta de mim, o Sr. Armando passava horas a ensinar-me a contar e a dizer o alfabeto, quando eu aprendi a soletrar todo o alfabeto passou a ensinar-me a escrevê-lo também. Com os mais velhos, entre outras coisas, aprendi a fazer cabanas. Cortávamos estacas, das Mimosas, para fazer a estrutura da cabana, amarrávamos com fios e cordas, depois com os ramos das árvores cobria-se a cabana, de forma a ficar bem vedada. Brincávamos aos casais, os mais pequenos eram os filhos e cada casal escolhia os seus. Fazíamos de conta que organizávamos festas, lanches. Também, organizávamos jogos, tais como: escondidas, cabra cega e caçadinhas. Como é normal nesta idade, também aprendi algumas traquinices, a minha preferida era fazer armadilhas. Recordo-me que uma vez enchi um saco com pedras e meti-o por cima do tronco de um sobreiro amarrado com um fio, para que, quando alguém se aproximasse da minha cabana, pela parte da frente, tocava no ramo que segurava o saco e levava com as pedras em cima da cabeça. Certo dia tive azar, a minha avó que andava sempre a ver se estávamos a fazer asneiras, foi ao pinhal aproximou-se da minha cabana e levou com o saco das pedras na cabeça. Nesse dia levei uma tareia do meu pai e aprendi uma grande lição. A lição que aprendi foi que podia brincar, mas sem fazer mal às outras pessoas, ou seja, sem fazer asneiras. Naquele dia, podia ter magoado a minha avó com gravidade. Esta situação fez-me entender que devia respeitar toda gente, principalmente os mais velhos. Eu adorava brincar ao ar livre, mas sabia que tinha que cumprir certas regras: não podia estragar as terras de cultivo da minha avó e não se podia cortar todas as árvores do pinhal. A regra mais importante era que havia horas para brincar e estudar. Com 4 anos fui pela primeira vez ao supermercado sozinho, a minha mãe tinha pedido que fosse comprar batatas. Pelo caminho e já depois de ter as compras comigo, movido pelo cansaço resolvi parar a meio de caminho. Com a minha demora, a minha mãe vem à porta, ao ver-me sentado a meio de caminho pergunta já preocupada:
“ Então filho, não vens? ”
Ainda cansado respondi:
“Mãe, eu não posso! “
A minha força na altura era bem menor que a vontade de ajudar a minha mãe. Teria certamente mais oportunidades para ajudar.
Fui então para a primária e já sabia fazer muitas coisas. Tive um acompanhamento pré-escolar muito bom, apesar de não ter entrado no Infantário, considero que fui privilegiado por ter este tipo de pessoas a tomar conta de mim.
Ainda com 5 anos, entrei para a Escola Primaria de Paradela, coisa que só foi possível por não existirem alunos suficientes para completarem a turma, caso contrário teria de esperar para o ano seguinte. 
Porque nessa altura só era permitido iniciar a escola com 6 anos feitos até à data do primeiro dia de aulas e eu só fazia o meu 6º aniversário em Novembro. Ainda me lembro do meu primeiro dia de aulas, não foi fácil confesso, não queria deixar a mamã.
Comecei por conhecer novos amigos, a professora brincava para que o nosso primeiro dia não fosse assim tão mau, com tanta brincadeira todos acabamos esquecendo da mãe mesmo que por instantes. Tínhamos aulas das 9h às 15h. Conforme vamos crescendo, vamo-nos apercebendo de valores importantes como é a liberdade. A liberdade é a capacidade que os indivíduos têm de escolher, sem restrições, de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, em virtude da sua determinação, sem interferir com a liberdade dos outros. A liberdade de cada um depende de muitos factores, ou seja, é regulada pela organização política da sociedade, normas de conduta e pressões sociais decorrentes das tradições, costumes e padrões culturais predominantes nas comunidades onde vivemos. Em conclusão, a liberdade é a capacidade individual de autodeterminação, caracterizada por conciliar a autonomia e o livre-arbítrio com os múltiplos condicionantes naturais, psicológicos ou sociais que impõem tendências ao agir das pessoas. É a capacidade de pensamento, escolha e acção dos humanos, mas para que vivamos numa sociedade harmoniosa, teremos sempre de respeitar os outros e cumprir as regras prevista na lei. A minha primeira professora chamava-se Isabel, uma excelente profissional, com quem aprendi muito. Guardo boas recordações da D. Isabel lembro dela com um grande carinho, pois foi um pilar muito importante na minha vida. Estive com a professora Isabel até concluir a 3ª classe.
Com as aulas começou também a ida à piscina. Uma vez por semana, tínhamos uma camioneta que nos levava até Santo Tirso, local onde ficavam situadas as Piscinas Municipais. Certo dia, a caminho da escola sozinho, por me ter atrasado um pouco, a camioneta passou por mim e não parou, não consegui chegar a tempo para ir à piscina. Regressei a casa e pedi ao meu pai para me levar, o meu pai respondeu: “ Filho, não pode ser, o pai tem de trabalhar.” Fiquei muito triste, desde esse dia percebi o quanto era importante a pontualidade. Em Fevereiro antes das férias de Carnaval, decorreu um concurso de máscaras, a minha mãe conseguiu arranjar-me um fato de toureiro. Fiquei em 1º lugar e como prémio ganhei um livro. “As melhores histórias de encantar”. Com o fim do ano lectivo e as férias à porta, a vontade de brincar já era imensa, mas as saudades dos amigos que conheci no meu primeiro ano de escola já me traziam também alguma tristeza, pois muitos deles só nos víamos no recinto da escola. Três anos passaram, pelo meio algumas dificuldades para acompanhar o rendimento exigido pelos professores. Apesar de todas as dificuldades tinha atingido os meus objectivos, apenas 1 negativa. Mas mesmo assim, reprovei pela primeira e única vez, isto pelo simples facto de não ter oferecido a habitual prendinha de fim de ano.
Uma colega que tinha 3 negativas foi aprovada por ter oferecido um cabritinho. Como a professora já tinha dito que ia passar apenas 18 alunos, vi o meu nome substituído pelo da minha colega. Como se não bastasse essa injustiça como forma de castigo, fui trabalhar durante essas férias para a construção civil, emprego que o meu pai tinha nessa altura e tem até aos dias de hoje. Foi um castigo duro que só me deu ânimo para terminar o que tinha ficado pendente. No início do novo ano lectivo, a vontade de estudar era ainda maior, queria mostrar a todos que reprovei por injustiça, não foi por não saber, mas também de aprender ainda mais e melhor.
A professora que nesse ano tinha entrado para a minha escola disse não saber o porquê de ter reprovado, já que as minhas capacidades estavam à vista. 
Dediquei-me ao máximo e fui aprovado, mesmo sem a prendinha de fim de ano. No fim do ano lectivo e com o 5º ano no horizonte fui tirar o Bilhete de Identidade. Sem excepção, todos os portugueses têm de tirar o bilhete de identidade. Este é um documento não só para fins burocráticos, mas também para a identificação junto às figuras de autoridade.
Em 1989 uma triste noticia, o meu padrinho “Joaquim Lopes” havia falecido, era uma pessoa ainda jovem, tinha apenas 33 anos, depois de um dia de trabalho foi descansar e não mais acordou. 
Foi um choque muito grande, pois gostava muito dele, era amigo e brincalhão.
A minha comunhão solene
A minha alegria não era muita, em apenas 6 meses perdi o meu padrinho e um tio, (irmão da minha mãe) “Domingos Oliveira”.
A Família é a célula mãe muito importante. O núcleo familiar é o primeiro grupo social do qual participamos e recebemos, não é somente uma herança genética ou material, mas principalmente moral. Esta formação depende, fundamentalmente, do exemplo ou modelo familiar que temos na formação da personalidade individual que ocorre na nossa fase infantil. Precisamos entender que existem desvios de comportamento causados por influências e crises que podem existir, em determinada fase de nossa vida ao fazermos opções pessoais que ignoram totalmente todo tipo de informação ou exemplo familiar em geral estes desvios são terríveis, social e emocionalmente falando. O ensino religioso na família tem um papel importantíssimo na formação do indivíduo, ou melhor, na formação da pessoa como um todo. Venho de uma tendência católica, portanto, minha tese reveste-se desta influência. A minha opinião é que o ensino religioso na família produz a possibilidade do indivíduo se estruturar de tal maneira que cria como objectivo básico o bem-estar pessoal e familiar através de uma vida disciplinada e saudável. A familiar é importantíssima na formação de todo e qualquer ser humano. O maior perigo que a família moderna enfrenta é a "pós-modernidade", mas sobre isto veremos no futuro próximo. Finalmente e com um ano de atraso cheguei ao 5ºano, na Escola da Presa Vilarinho, cada vez achava a escola mais interessante, mais amigos e a ansiedade de aprender uma nova língua faziam com que a cada dia sentisse mais vontade de ir às aulas.
A língua francesa era a segunda língua que escolhi para este ano lectivo. Disciplina esta que era quase na totalidade passada na televisão por cassetes vhs, com os desenhos animados, (Lés aventures de Tintim). O trabalho escolar era feito em resumos e traduções. Nesta altura até para podermos ir ao WC tínhamos de pedir falando na língua que estávamos a aprender. Quem não o fizesse teria de escrever vinte vezes as frases que se tinha dito em português. “A televisão é cultura para uns, mas destruição e violência para outros, essa "caixinha mágica" constitui, por um lado, tema de conversa para os adultos, por outro, objecto de cultura para as crianças. A televisão está cada vez mais a fazer o papel dos pais, é uma espécie de "baby sitter" electrónica que desperta a atenção da criança, acalmando a sua impaciência e irritabilidade. As crianças não são todas iguais as normalmente utilizam o televisor para se divertirem e não para se instruírem. Penso que esta última informação é pura teoria pois as crianças ao verem televisão interiorizam modelos de comportamento e valores que têm tendência a imitar. Este facto pode tornar-se perigoso, porque a criança não vê na televisão o seu próprio mundo nem mesmo uma representação real do mundo que a rodeia.” 
Agora a escola quer ignorar essa cultura de "segunda ordem" (televisão) e repudia-a tanto quanto lhe é possível. Ao recusar reconhecer a originalidade da televisão a escola não permite a sua integração no seu programa. A verdade é que também a escola está em crise, isto resulta do facto das crianças recusarem os cursos, as matérias e mesmo os professores (considerados os únicos possuidores do saber, sendo os principais responsáveis pela transmissão do conhecimento), pois vêem neles o símbolo de um sistema deteriorado e ultrapassado com o evoluir dos tempos. Esta recusa resulta do facto da escola ser considerada como sendo conservadora, repetitiva, rotineira, aborrecida, "cinzenta", monótona e desinteressante. 
A criança vai à escola quase para cumprir o "calendário" das obrigações. Depois senta-se em frente do pequeno ecrã (televisão) tentando descobrir um universo mais compatível com o seu mundo. A televisão já não é uma mera ocupação dos tempos livres, mas sim algo que provoca mudanças fundamentais na vida das pessoas. Poder-se-ia dizer, que a imagem influencia a criança pois é nesta fase da sua vida (infância) que a criança, esta mais apta a assimilar as informações provenientes de todos os meios, seja qual for a sua natureza, com os quais se defronta diariamente. A partir dos seis anos é implantada na criança a "febre da imagem" pois ela pode permanecer horas olhando fixamente o ecrã, não realizando qualquer outra actividade, o que pode provocar a sua envolvência no imaginário. O aspecto que eu vou apresentar seguidamente evidencia não só uma faceta que poderá vir a ser negativa mas principalmente uma necessidade, é necessário saber ler e interpretar a imagem, esclarecendo a criança sobre imagens mais controversas que possam surgir. Para evitar interpretações erradas por parte da criança e também do adolescente. As imagens recolhidas pela criança têm um papel fundamental na sua formação e nos seus comportamentos futuros. O vídeo adaptado na sala de aulas foi uma boa aposta, tornando assim as aulas mais interessantes com assuntos que tocava em todos os sentidos. O vídeo explora basicamente o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio). Desenvolve um ver entrecortado com múltiplos recortes da realidade através dos planos e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e dinâmicas, câmera fixa ou em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se, imagens ao vivo, gravadas ou criadas no computador. Um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. A fala aproxima o vídeo, na forma de como as pessoas comunicam habitualmente, as cenas, as falas, dentro da norma culta orientação. O vídeo é também sinónimo de escrita. Os textos, legendas, citações aparecem cada vez mais no ecrã, principalmente nas traduções (legendas de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros. A escrita na televisão tornou-se hoje em dia mais fácil através de um gerador de caracteres, que permite colocar no ecrã das nossas televisões textos coloridos, de vários tamanhos e com maior rapidez, fixando assim ainda mais o significado atribuído à narrativa falada. Daí que a sua força nos atinja em todos os sentidos e de todas as maneiras. O vídeo seduz, informa, entretém, projecta outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação com o audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. TV e vídeo encontraram a fórmula de comunicar com a maioria das pessoas, tanto crianças como adultas. O ritmo tornou-se cada vez mais alucinante (por exemplo nos anúncios ou notícias). A lógica da narrativa não se baseia necessariamente na causalidade, mas na continuidade, em colocar uma imagem ou história ao lado da outra. Conseguindo encontrar fórmulas que se adaptam perfeitamente à sensibilidade da sociedade em que vivemos. Usando uma linguagem concreta de cenas curtas, com pouca informação de cada vez, com ritmo acelerado e contrastado, multiplicando os pontos de vista, os cenários, os personagens, os sons, as imagens, os ângulos, os efeitos. Os temas são pouco aprofundados, explorando os ângulos emocionais, contraditórios, inesperados. Passam a informação em doses pequenas (compacto), organizadas em forma de mosaico (rápidas sínteses de cada assunto) e com apresentação variada. As mensagens dos média exigem pouco esforço e envolvimento do receptor. Com o desenvolvimento e avanço da ciência conseguiram uma maior possibilidade de interacção: televisão bidireccional com os jogos interactivos (por exemplo com o desenvolvimento do  CD e DVD). Temos também hoje em dia a possibilidade de participação e a liberdade de escolha do canal que queremos ver cada vez com mais possibilidades de escolha (controle remoto, canais por satélite, por cabo, escolha de filmes em vídeo). A televisão e o vídeo respondem hoje à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicos, dirigem-se à afectividade mais que à razão. Do meu ponto de vista, o uso do vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria. O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala na aula, a compor e imaginar cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Julio César ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo a Amazônia ou a África. A vida aproxima-se da escola através do vídeo. É uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos. Pode mostrar o crescimento acelerado de uma planta, de uma árvore, da semente até a maturidade em poucos segundos. O vídeo mostra determinado assunto, de forma direta ou indirecta, de forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando para a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares. Como documentários, de estudos e experiências, de entrevistas ou depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor e dos alunos. O professor deve argumentar o que é mais importante para o seu trabalho, ter o seu próprio material de vídeo assim como tem os livros para preparar as suas aulas. O vídeo pode ser visto como uma forma de comunicação, adaptada à sensibilidade das crianças, dos jovens e dos adultos. 
Apontar os aspectos negativos dos media para as crianças e jovens 
Nas escolas e não só, estamos a assistir a uma propagação da violência nas crianças e adolescentes para com os seus pares, de tal forma que se passou a referir a este tipo de violência com uma denominação específica: bullying. Tanto o agressor como a vítima têm problemas, no entanto, demonstram-nos de formas diferentes. Enquanto o agressor se mostra mais forte física e psicologicamente, a vítima é mais fraca e tende a esconder os seus problemas de todas as pessoas, daí que seja necessário os adultos que lidam directamente com crianças estarem atentos a este tipo de situações.
Os meios de comunicação social tornaram-se poderosos meios de comunicação e influência das massas, minando muitas vezes a capacidade de decisão dos seus utilizadores. Anula ou diminui consideravelmente o espírito crítico de quem destina imensas horas
do seu tempo útil a estes meios. A história recente dos media mostra como têm grande capacidade de evolução e adaptação àquilo que as pessoas mais parecem gostar de ver, estando a violência englobada nestas preferências.
As imagens violentas, atrozes mesmo, são uma constante, quer no meio televisivo, quer na Internet ou nos videojogos. Estas levam a que as crianças e os adolescentes, expostos constantemente a elas, criem uma grande insensibilidade ao fenómeno da violência. Mesmo que não se tornem adultos violentos vão aceitar passivamente os actos violentos que adornam diariamente a vida dos seres humanos.
A ameaça dos meios de comunicação social não se limita apenas ao fenómeno violência. A demasiada exposição aos media conduz a uma diminuição da convivência social, as crianças e adolescentes consumidoras destes meios, têm menos disponibilidade para o convívio.
3. Os meios de comunicação social não podem ser entendidos apenas como sendo uma ameaça. Eles podem trazer benefícios para a educação de crianças e adolescentes ajudando a desenvolver diversas competências. Mesmo os docentes inquiridos no nosso estudo acreditam que os media têm vantagens educativas.
No entanto, para que tal aconteça e para que possamos aproveitar estes benefícios, minimizando os efeitos negativos que da sua utilização possam advir, é necessária uma eficaz educação para e com os media, quer na escola, quer no seio familiar.
Este tipo de educação deve desenvolver o espírito crítico das crianças e adolescentes face a tudo o que ouvem, vêem ou lêem. Isto para que possam sempre decidir o que fazer com o que estão a consumir.
Por outro lado, esta educação deve levar também ao conhecimento do modo de funcionamento dos media para que os possam entender melhor.
A formação nesta área do conhecimento pode ser vantajosa, no sentido de fazer um melhor aproveitamento dos meios de comunicação social na educação de crianças e adolescentes. Havendo dificuldades de ser levada a cabo por cada docente no âmbito da sua disciplina devido muitas vezes há falta de tempo e extensão dos programas específicos de cada área, deveria pensar-se numa disciplina dedicada às questões da cidadania que englobassem a educação para e com os media.
É o poder de atracção dos diferentes media que nos prende todos os dias, por vezes várias horas por dia, à televisão, à Internet, mas que também nos leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. A comunicação de massas é um círculo fechado, no qual se desconhece quem influencia quem e quem é influenciado por quem. De facto, existe a ideia de que os meios de comunicação social, em especial a televisão, através da emissão de inúmeras imagens, coordenam a vida social, política e económica dos telespectadores.
Dois anos passaram e avancei mais um capítulo na minha vida, terminei com sucesso o 5º e o 6ºano.
Aprendi muita coisa boa que me fez crescer, a nível de cultura e bem-estar também. Hoje arrependo-me não ter continuado os estudos, pois hoje em dia é fundamental e sem eles não se arranja emprego com facilidade. Felizmente tive muito bons professores tanto no ensino primário como no segundo ciclo. É muito importante ficar com as bases do estudo bem definidas. Chegaram as tão merecidas férias, desta vez não tenho castigo. Posso descansar um pouco antes de começar a trabalhar. Foi com o meu pai que comecei a integrar-me para o trabalho. Comecei a trabalhar na construção civil com apenas 12 anos, a necessidade assim obrigou. Mas a minha vontade de estudar também não era muita, confesso. Não estava habituado a trabalhar e os primeiros dias não foram fáceis. O trabalho infantil era proibido por lei. Especificamente não eram as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil, mas sim todo ou qualquer trabalho que fosse feito por menores também eram proibidas e constituíam crime. A exploração do trabalho infantil é comum em países menos desenvolvidos. Um exemplo de um destes países é Portugal, em que nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum. A maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família como foi o meu caso. Mesmo existindo leis que proibiam oficialmente este tipo de trabalho, era comum nas aldeias a presença de menores em cruzamentos de vias de grande transito, vendendo bens de pequeno valor monetário. Apesar dos pais serem oficialmente responsáveis pelos filhos, não é hábito dos juízes de puni-los. A acção da justiça aplica-se mais a quem contrata menores, mesmo assim as penas não chegam a ser aplicadas. Como não estava habituado a trabalhar passava uma grande parte do tempo sentado, com isso fazia com que o meu pai não pudesse pedir ao patrão remuneração monetária para mim.
Então decidiu não me levar muitas mais vezes, até que aos 13 anos fui com a minha mãe pedir emprego numa marcenaria sedeada em Lustosa. 
O turno de trabalho tinha duração de 8 horas, no período de segunda à sexta-feira. Na grande maioria, a jornada iniciava às 8 horas, terminando às 17 horas, e o intervalo para almoço tinha duração de 1 hora, entre 12 e 13 horas. A fabricação de móveis é caracterizada pela produção sob encomenda. A produção é praticamente artesanal, com auxílio de algumas máquinas utilizadas para facilitar o processo de fabricação dos móveis. As máquinas utilizadas na execução das actividades dentro das marcenarias eram as seguintes: 
Serra circular: utilizada para serrar madeira, composta de uma lâmina circular dentada.
Serra de fita: máquina destinada a recortes externos, rectos e curvos, composta de uma lâmina estreita, flexível, dentada e sem fim. 
Tupia: utilizada para fazer rebaixos, molduras, ranhuras, perfis, canais, entre outros. As ferramentas de corte utilizadas na tupia são facas, discos dentados e lâminas circulares dentadas.
Desengrossadeira: utilizada para dimensionar a espessura e a largura de peças de madeira, composta por um eixo contendo navalhas. 
Lixadeira de fita: utilizada para acabamento de superfícies. 
Furadeira: utilizada para fazer furos e cavas, em peças de madeira e encaixes de espigas ou cavilhas. 
O perfil dos marceneiros foi levantado por intermédio de um questionário aplicado em forma de entrevista, no próprio local de trabalho dos marceneiros. Com o objectivo de evitar erros na interpretação das perguntas e deixar o entrevistado à vontade para respondê-las, o questionário foi aplicado individualmente por um entrevistador. 
A empresa possuía, em média, 6 marceneiros e 4 ajudante de marceneiro. Na marcenaria, além dos funcionários, os próprios donos exerciam a actividade de marceneiro utilizavam também a mão-de-obra familiar, esposa e filhos, nos serviços de marcenaria e escritório. O conhecimento do perfil dos trabalhadores é de grande importância para o desenvolvimento de trabalhos referentes às orientações e interferências no ambiente de trabalho entre outros 
A actividade de lixar utilizando a lixadeira, considerada de maior facilidade pela maioria dos marceneiros também era classificada como a menos perigosa por grande parte dos marceneiros. Já a actividade de moldar a madeira utilizando a tupia foi considerada pela maioria como a mais perigosa e também a de maior dificuldade. 
A preferência dos marceneiros por determinadas actividades desenvolvidas pode ser utilizada como instrumento de organização do trabalho, no sentido de promover dentro do possível, uma rotatividade das tarefas de acordo a preferência de cada um, e com isso obter uma maior satisfação no trabalho e maior rendimento das actividades. A classificação preferencial pode ser utilizada, também, como instrumento na identificação das actividades que oferecem maior risco de acidentes, com o objectivo de evitar ou reduzir estes riscos. 
Os principais problemas referentes à saúde, estavam relacionados à alergia, em que reclamava-mos de alergia ao pó da madeira liberado durante o desdobro, causando irritação na pele e nos olhos, sendo as espécies responsáveis pelas alergias. Outro problema era a dificuldade respiratória, geralmente durante a noite, que afecta os trabalhadores, que julgavam ser devido à inalação de poeira durante o turno de trabalho. 
Nós possuíamos horário de pausas programadas, mas não havia rigidez por parte da empresa quanto ao horário e ao tempo de parada. Os intervalos para as pausas, geralmente às 10 horas pela manhã e às 15 horas pela tarde, variavam de 10 a 15 minutos, período em que eram realizados os lanches. Nenhum marceneiro recebeu formação externa para exercer a actividade, uma vez que todos aprenderam a profissão dentro da própria marcenaria, iniciando o trabalho como ajudantes de marceneiro. 
A Portaria do Ministério do Trabalho, através da Norma Regulamentadora de SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, prescreve que as instalações sanitárias devem ser submetidas ao processo permanente de higiene, para que sejam mantidas limpas e desguarnecidas de quaisquer odores durante toda a jornada de trabalho. No entanto, os sanitários eram mantidos limpos periodicamente estando em óptimas condições de uso. Todos os sanitários possuíam lavatórios, porém não eram fornecidas toalhas para a secagem das mãos. Os resíduos da marcenaria, na sua grande maioria composta pela serragem da madeira, eram guardados dentro de contentores, trazendo sérios riscos de incêndios, principalmente quando se considera o facto de fazermos uso do fogo, durante o trabalho, fogo este que era utilizado para ajudar na secagem de madeiras molhadas, colocando em risco a segurança dos trabalhadores e da própria vizinhança das marcenarias. A empresa possuía equipamentos de protecção individual, por acharem necessário e ainda bem que assim era. Os equipamentos de protecção individual (EPIs) tinham de ser utilizados durante todo o turno de trabalho dos marceneiros. O protector auricular e a máscara apenas quando estavam a trabalhar, mas alguns só utilizavam os equipamentos de protecção apenas quando se lembravam e não consideravam necessário o seu uso. O protector auricular foi considerado pela maioria dos marceneiros como o maior causador de incómodos, por apertar e esquentar a parte externa em torno do ouvido. Os mesmos marceneiros consideravam a máscara como o segundo EPI a causar mais incómodo, por atrapalhar na respiração. Para mim, o uso dos equipamentos de protecção individual não causava qualquer incómodo, muito pelo contrário. Graças aos EPI’S nunca foi necessária uma única intervenção médica. As partes do corpo geralmente atingidas durante um acidente dentro de uma marcenaria eram as mãos e os dedos. As actividades responsáveis pelos acidentes que envolvem cortes são as exercidas na desengrossadeira, na tupia e na serra circular. A tupia foi considerada a máquina mais perigosa por todos. Ao trabalhar como marceneiro constatei, que o trabalho nas marcenarias é realizado na maioria das vezes sob condições adversas à segurança e à saúde dos trabalhadores. A falta de formação e principalmente, de conscientização dos marceneiros e proprietários a respeito de segurança e saúde é o primeiro problema a ser afastado, para que se possa conciliar produtividade e bem-estar no trabalho, beneficiando 
as principais partes interessadas, ou seja empregado e entidade patronal.
Na época, como demonstrava ser muito responsável e com capacidade para executar qualquer trabalho fui convidado para trabalhar noutra empresa, a ganhar o dobro do salário. Esta empresa, a Flor do Campo com sede S. Martinho do Campo, no Concelho de Santo Tirso, estava ligada ao ramo Têxtil. Antes de aceitar a proposta, fui falar com o meu patrão, o Sr. Horácio e expliquei-lhe as minhas razões, ou seja, que pretendia ir mais além, ganhar mais dinheiro, mais experiência, mais conhecimento, conhecer novas pessoas e outros lugares e, principalmente, aprender a fazer outros trabalhos. O Sr. Horácio até me ofereceu mais dinheiro, mas as questões monetárias, até nem eram as mais importantes, e perante tais fundamentos o meu patrão ficou convencido com os meus argumentos e com a minha determinação em mudar. Achou que fui sincero e que era digno desta nova oportunidade, assim sendo, prescindiu do comprimento do tempo de dois meses a dar à casa, com o acordo de eu prescindir de ser compensado de alguns dos meus direitos e pagando-me apenas os subsídios de férias e de Natal do ano a decorrer. Mas, apesar de tudo, deixando-me a porta da sua empresa sempre aberta, a um possível regresso da minha parte. O que não se chegou a verificar, mas ainda hoje tenho boa relação com o Sr. Horácio. Contudo, ao longo dos últimos anos, fui adquirindo conhecimentos para a utilização de todos os equipamentos. Tive formações com objectivo de boa utilização das máquinas, ensinavam-nos a conhecer e a respeitar as normas que garantiam a segurança dos equipamentos, operadores, terceiros e bens existentes no local. A utilização das máquinas exigia o respeito das normas de segurança, previstas para termos em consideração antes da sua utilização e para isso tinha sempre de consultar o livro de instruções. Este guia ensinou-me como testar o seu funcionamento, fazer a verificação do bom estado dos engenhos de trabalho.
Em 1993 com a troca de emprego e entrando na empresa Flor do Campo vi-me deparado com a situação de a minha mãe que fazia todos os dias 6 km a pé, demorando cerca de 45 minutos a fazer cada percurso. Então fui tirar Licença de Velocípedes com motor, nessa altura tirava-se na Câmara Municipal de Santo Tirso, depois de umas perguntas sobre sinais e regras vem a hora de dar a voltinha no parque.
Este foi um documento que me deu muita utilidade, tive um velocípede com motor durante 4 anos. Não esquecendo, que aprendi algumas regras, fundamentais para poder circular na via publica sem por outros cidadãos em perigo. Pois todos temos o direito de circular e o dever de respeitar as regras. Protegendo assim os outros cidadãos. Enquanto condutor tenho em conta as regras e conduta de circulação para conduzir corretamente de acordo com o que determina a legislação. Antes de circular nas vias públicas, verifico a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, (cinto, espelhos e luzes) a qualquer momento tenho o domínio do meu veículo, conduzindo-o com atenção e com os cuidados indispensáveis à segurança no trânsito, assegurando-me da existência de combustível suficiente para chegar ao meu destino, eu não conduzo por exemplo: (com pessoas,animais ou volume à minha esquerda ou entre os braços e pernas. Com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito. (com braços e pernas quebrados-engessados) Utilizando de headphones nos ouvidos ligados a aparelhagens sonora ou do telemóvel. Enquanto conduzo, abstenho-me de actos ou praticas que possam constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas, de animais ou ainda causar danos na propriedade pública ou privada, não faço obstrução do trânsito torando-o perigoso tendo praticas como atirar ou abandonar objetos ou substâncias na via ou criar qualquer outro obstáculo que possa por em perigos outros. Penso que a elevada sinistralidade rodoviária em Portugal se deve a vários factores, sendo o mais importante a falta de civismo dos condutores portugueses, que insistem em realizar manobras perigosas em locais pouco adequados, como ultrapassagens em curvas sem visibilidade, já vi muitas situações de manobra em que podiam facilmente resultar num acidente. Também o excesso de velocidade e o abuso do álcool ou telemóvel são atitudes muito perigosas. As estradas portuguesas também não ajudam: tendo em conta que do piso das próprias estradas resultam muitos acidentes (basta lembrarmo-nos do IP5 e nos pontos negros da EN-125, ou mesmo do IP4, só para citar algumas). A prevenção é muito importantes nestes casos, é necessário uma mudança de mentalidades para minimizar os efeitos desta tragédia, e para isso a Prevenção Rodoviária tem desempenhado um papel crucial, graças aos apelos na televisão, cartazes etc. apelando ao bom senso e condução cuidada, que podem reduzir bastante o número de mortos e feridos graves que resultam de acidentes que facilmente podiam ser evitados, se fosse respeitado o Código da Estrada. Como encartado que sou. Preocupo-me com a enorme sinistralidade que afecta o nosso pais e das causas do costume já todos nós estamos cansados de ouvir, mas eu arranjei umas novas e mais interessantes vou começar pelo início; Algumas autoridades não cumprem a sua função de educação, apenas cumprem a função de assustar e embolsar mais uns trocos. Os GNR’S andam a passear as botas de montar (tenho de arranjar umas botas destas deve ser a razão de não conseguir segurar o carro quando chove muito). Faço várias viagens até Espanha e conheço que o policiamento efectuado no país vizinho, em que o agente da autoridade é visto como um amigo e um auxílio presente na estrada, deixando de parte as diferenças em termos de qualidade rodoviária e da respectiva sinalização. Portugal perde assim de forma lamentável cada vez mais terreno, focando-se quase exclusivamente numa estratégia de repressão e de polícias escondidos atrás dos postes à espera de alguém para autuar, o que alimenta os meus argumentos de que somos um país cada vez mais atrasado. O português não se comporta na estrada e não temos quem o faça comportar-se. Os carros que passam por mim a grandes velocidades são mais que muitos, como se isso não bastasse algumas pessoas bebem e bebem como se não houvesse amanhã no final ainda se fazem á estrada como se nada fosse. Depois são os coitadinhos que se estamparam numa curva a 180 "raio da curva não tinha nada que estar ali". Quando são apanhados que fazem? Ou choram ou então metem a famosa cunha para safar a carta é de rir até cair. Face a esta situação propunha algumas soluções para acabar com esta miséria nas estradas: Apreensão imediata do veículo e o individuo que vá a pé, sem ter possibilidade de chamar táxi, assim já circulava mais devagar. Colocação de barras de ferro com 50cm ou mais de diâmetro nas linhas contínuas. Taxa de álcool igual a 0,00152 gramas por litro de sangue. As pessoas agora andam todas contentes porque a taxa de sinistralidade tem diminuído mas isso também se deve ao facto da gasolina estar muito cara e pessoal tira o pé para poupar ou então deixa o carro em casa. E o tuning? Aqueles tipos que compram boas máquinas de grande cilindrada ainda assim fazem modificações nos motores, dedicando-se a espectáculos a grande velocidade e alguns deles a andarem em auto-estradas a mais de 200 KM/H. Não têm a noção do perigo que causam aos outros condutores. Ou fazem na rua, podendo atropelar alguém que passa tranquilamente no passeio O pior de tudo é que as autoridades pouco ou nada têm feito de forma a impedir essas actividades ilegais. Se querem fazer corridas vão até ao kartódromo descarregar a adrenalina mas que conduzam com segurança nas estradas. “A velocidade nunca matou ninguém, o parar de repente é que aleija.”
Bom continuando com a minha história, nesta altura decidi comprar o meu 1º telemóvel, comprei um Nokia 3210 este era considerado na altura um dos melhores modelos da Nokia. Com o passar dos anos, o simples acto de usar telemóvel deixou de ser um factor decisivo em termos de importância social, já que entre cada modelo as diferenças são muito grandes. Assim sendo, as características, o formato, o tamanho e o peso são factores determinantes para associar os utilizadores a determinados estilos de vida. O telemóvel não é apenas usado para conversas telefónicas tradicionais, mas também já é possível receber e enviar e-mails, ou faxes e aceder à Internet a partir de um simples aparelho. A principal vantagem deste é o facto de tornar as pessoas sempre contactáveis sendo muito útil em caso de emergência. A nível profissional é uma mais-valia na medida em que me ajuda a ter uma maior mobilidade e flexibilidade em relação ao trabalho, podendo resolver assuntos sem estar presente fisicamente no local. As desvantagens são o facto da alteração da língua portuguesa utilizada sobretudo pelos jovens que enviam mensagens numa linguagem confusa e sem nexo. Os jovens utilizam muito esta técnica que se torna mais económica e está na moda. É frequente ver uma criança que ande na escola primária, já com um telemóvel. Está considerado um meio prejudicial à saúde quando usado muito regularmente. Possuir um aparelho destes retira-nos uma certa liberdade, pois permite um maior controlo por parte dos outros relativamente a nós, há uma grande dependência deste equipamento onde o consumo é muitas vezes superior ao poder económico das famílias, tentando transparecer o que muitas vezes não corresponde à realidade. Por fim, posso concluir que o telemóvel tem vindo a evoluir ao longo dos tempos, adquirindo cada vez mais funcionalidades, sendo as mais utilizadas receber e fazer chamadas, assim como o envio de mensagens. Essa evolução tem tornado o telemóvel indispensável nos dias de hoje, sendo imprescindível para qualquer cidadão. 
Antes de poder começar a trabalhar tive de fazer exames médicos eram as regras da empresa, só nessa altura soube que precisava de usar óculos. Optei então poe me dirigir a uma clinica de oftalmologia para fazer testes mais rigorosos e comprar as devidas lentes. Comecei por ajudar na limpeza da secção onde me encontrava, nunca desisti de ter uma posição melhor e mostrar que estava disposto a aprender a cada dia.
Eram 3 pessoas e demoravam 2 horas a limpar a secção. 
Com o início do trabalho comecei, a fazer descontos para a Segurança Social. 
É um dos deveres que todos deviam ter em conta.  
Somos cidadãos, acostumados a apanhar calados, a dizer sempre “sim senhor” a “engolir sapos”, a achar “normal” as injustiças, a ter um “jeitinho” para tudo, a não levar a sério as coisas públicas, a pensar que os direitos são privilégios e não os exigir.
Enquanto nós (cidadãos) continuarmos a pensar desta forma não nos podemos queixar. Temos de reivindicar os nossos direitos, pois estes não são prémios por bom comportamento. 
A auto-reflexão é cada vez mais importante para nós (cidadãos), no sentido de fazer o mundo onde vivemos mais aceitável. 
Temos de dizer “sim, somos a favor”, ou “não, somos contra”. 
De que forma esta presente na minha vida?
Sei ouvir, respeitar culturas, povos, etnias, ajudar pessoas, votar, participar em assembleias, em peditórios, ou dando um simples bom dia
Desde os 18 anos de idade que exerço o meu direito de voto. Sejam elas Presidenciais, Legislativas, Autárquicas, Europeias ou simples Referendos. 
O direito à participação é consagrado como um direito civil e político que significa, em democracia, a possibilidade de todos os cidadãos escolherem os representantes políticos do seu país. A democracia é um regime de governo onde o poder de tomar decisões políticas está com os cidadãos, directa ou indirectamente, através dos seus representantes eleitos. Uma democracia, tanto pode existir num regime presidencial ou parlamentar, como num republicano ou monárquico. A distinção mais importante é entre democracia directa, em que o povo expressa a sua vontade através do voto relativamente a cada assunto, e a democracia representativa, onde o povo exprime a sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram. A participação voluntária e individual é encorajada nas democracias modernas, mas não é obrigatória. Qualquer um é livre de agir ou não como cidadão. Para passarmos da democracia representativa, medida pelos interesses económicos e grupos políticos, à democracia participativa, para conseguirmos que a maioria das pessoas se motive e trabalhe na procura das soluções que lhe interessam, temos que ir muito além da participação na votação periódica de quatro em quatro anos.
As eleições Presidenciais, são para eleger o Presidente da República que actualmente é o senhor Cavaco Silva, órgão máximo do País. 
Eu participo nas eleições não só porque me preocupo, mas também porque tenho o direito de participar na direcção dos assuntos políticos do meu país, pois só assim consigo ajudar o meu pais mesmo que indirectamente através de uma representação partidária. Se conhecermos bem os nossos direitos e os nossos deveres seremos mais e melhores cidadãos e não teremos medo da autoridade sempre que esta não tiver razão. 
No fundo, com o conceito de Cidadania percebemos que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros e que o conjunto dessas liberdades individuais é que é a verdadeira base da vida democrática. 
Com a Cidadania percebemos como é bom viver em comunidade se todas as pessoas se respeitarem. Acho que cidadania é algo que nunca termina, não é como um trabalho de casa, onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto seres inacabados que somos, vamos sempre à procura de algo, descobrindo, criando e tomando consciência mais ampla dos direitos e deveres. Direitos sociais como trabalho, salário justo, saúde, educação, habitação... Deveres cívicos: participar nas eleições, (sejam legislativas, autárquicas, municipais, europeias ou mesmo referendos), contribuir ou participar em peditórios, não esquecendo do pagamento dos impostos, só assim teremos um futuro melhor. Existem várias situações de liberdade e responsabilidade pessoal com o ambiente. Uma das situações que se pode verificar, por exemplo, pessoas que vivem em apartamentos.
Eu próprio vivi cerca de 5 anos num apartamento com a minha esposa e o meu filho, não tenho queixa de nada. Porquê? Porque as outras pessoas, tal como eu tinham o cuidado de bater com as portas devagar, não fazer barulho que possa incomodar os vizinhos, de manter sempre as entradas limpas, equipas alternadas com dias marcados para fazerem limpezas.
Nunca houve necessidade de chamar ninguém à atenção, porque para viver neste tipo de situação (apartamento) é preciso ter consciência, que apesar de cada um estar em sua casa e ter o direito de fazer o que quer, o outro também tem e não é obrigado aguentar com barulhos e outras coisas do género, que perturbem a paz e o silêncio na sua casa.
Todos somos livres, mas temos a cumprir regras.
Sabemos que se alguém fizer um mau uso de algum aparelho em casa, consequentemente pode ser sofrido por todo o prédio, o que não é correcto.
Será ilusão para o cidadão português? 
Questionando-me sobre o papel da União Europeia no contexto de cada país, certamente sou levado a responder que temos algo com a Europa mas não sei bem o quê.
Hoje em dia, a ideia de uma União Europeia, seja a 15, 25 ou mesmo agora de 27 Países, é algo que ainda não se faz sentir muito no seio do panorama nacional.
A sociedade civil ainda não da importância ao papel decisivo que a União Europeia tem, quer com os actores da cena internacional, quer na relação entre os países da União.
Portugal é um dos países que até tem sido de alguma forma beneficiado com as medidas da União Europeia nos diferentes modos e perspectivas de actuação desta.
Quando se fala em “União Europeia”, a ideia principal ou a palavra-chave que o cidadão português tem na cabeça são, “fundos”.
Os fundos comunitários são sempre a regalia que traz mais vantagens aos cidadãos nacionais, quer seja por uma colheita que precisa de ser estabelecida num país, quer seja por uma investigação de cariz científico.
Esses fundos são sempre a forma mais apelativa da União se sentir ao nível do indivíduo.
Isto poderia ser uma ideia normal, mas a União Europeia não é a casa da Misericórdia da Europa. 
Estes fundos prestados servem como uma forma de incentivo à produção e desenvolvimento e não como um simples prémio de criatividade. 
A União Europeia é o resultado dum esforço conjunto de países que têm em vista um benefício equitativo e unitário. Sendo o seu lema “Unidos na Diversidade”, é com esforços e incentivos bem aproveitados, que não têm como objectivo ser aceites como um prémio monetário que depois não é investido.
Acho que a União Europeia não deve ser encarada como “Cheque Prenda” pela opinião pública. E também não me parece que o projecto europeu siga o bom rumo, pelo menos enquanto os cidadãos não se consciencializarem da necessidade de trabalharmos (nós europeus) em conjunto num projecto tanto comum quanto incontornável. 
Em Janeiro de 1997 já com 18 anos, fui ao Porto com os meus colegas a inspecção militar, felizmente foi apenas 1 dia, no Quartel os tropas começaram a gozar… Fomos almoçar, peguei num tabuleiro e ia pegando também em pão e fruta, quando eu vi o prato em chapa e o copo só me apetecia rir, mas o almoço estava com bom aspecto.
Nesse dia, fiz testes médicos e testes escritos, já no final do dia entrei numa sala onde estava um 1º Sargento, conversamos um pouco e ele disse-me os resultados de todos os meus testes, estava apto para o serviço Militar, perguntou muito repentinamente:
Para onde queres ir? ”Porto, Póvoa de Varzim ou Lisboa?”
Respondi: “ Póvoa de Varzim, claro.”
Em tom de gozo o 1º Sargento responde-me: “Então vais para Lisboa...”
“Quando a esmola é grande o Santo desconfia”
Levei esta atitude como uma brincadeira e até comecei a rir, no fim disse-me: “Vamos ver se ainda podes ir hoje para casa”. A minha Cédula Militar tinha ido para carimbar, como não demorou muito, tinha a minha inspecção acabada e podia regressar a casa. Ainda em Janeiro de 1997 comecei a tirar carta de condução. Passei no código e na condução à primeira, tirei a carta em 3 meses. Foi a prenda do dia do Pai, o meu exame de condução foi no dia 19 de Março, data que não dá para esquecer. Junho de 1997, o meu Mestre de secção (Mestre Machado) chamou-me ao seu gabinete, queria propor-me que ficasse encarregue da manutenção das agulhas, (pinças transportadoras de trama). Conversamos cerca de 1 hora, onde tudo me foi explicado, desde serviço que teria de cumprir a salário futuro, não olhei para trás, pois gosto de desafios, então deixei a colocação de trama e fui recolocado como reparador de agulhas. Fiquei tão entusiasmado que nem queria acreditar, mas com o tempo e infelizmente para mim, não havia maneira de ver remunerado o meu novo serviço. Em Junho, a minha mãe dava à luz o seu quarto filho, (o meu irmão Henrique), este ultimo veio sem contar, mas a felicidade aumentou ainda mais, agora a família tinha 2 bebés em casa. 
Dia 20 Novembro de 1997 chegaram os editais à Junta de Freguesia e qual o meu espanto, tinha passado à Reserva Territorial. Afinal nem para Lisboa nem para a Póvoa de Varzim. Por um lado fiquei triste, gostava de ter ido à tropa, conhecer pessoas novas fazer amigos, certamente que existe muita camaradagem. Mas por outro lado penso que foi melhor assim, poderia estar muito tempo longe da família, da namorada enfim… No dia 24 de Novembro fui Crismado, pois só assim poderia mais tarde ser padrinho da minha sobrinha “Lara Filipa”. Em 1998, o ano de muitas mudanças, com o casamento no horizonte e muito trabalho pela frente. Desde convites a detalhes com fotógrafos e com o restaurante. A mobília, electrodomésticos e utensílios do dia-a-dia. Compramos o frigorífico, máquina de lavar roupa e fogão.
28 De Agosto de 1999 dia há muito esperado por nós, o nosso casamento. O meu casamento foi como mandava a tradição, um casamento na igreja com a noiva vestida de branco e o noivo trajado a rigor, muitos convidados e uma grande festa que contou com muita música e dança. Foi um dia muito especial para mim. Levantei-me às 9 horas da manha para ir para ao cabeleireiro
Apenas às onze horas o cabeleireiro veio acabar o penteado.
Por volta das 14h ainda eu me estava a vestir quando chegou o fotógrafo, tirei imensas fotos, com os meus pais, irmãos, padrinhos e algumas pessoas que quiseram tirar comigo. A cerimónia teve início às 16 horas no salão paroquial de S. Salvador do Campo. A cerimónia começou com uma prima da minha esposa a ler uma introdução, de seguida o Sr. Padre casou-nos, fizemos a troca das alianças e trocamos juras de amor um ao outro (nunca irei esquecer esses momentos). Depois de uma sessão de fotos no interior da igreja e já de saída da mesma fomos felicitados com um monte de pétalas de rosa, arroz e confeitos. Indo seguidamente para o jardim da Igreja S. Miguel em Vizela onde decorreu a sessão de fotos, local muito lindo e preservado, desde limpeza a tratamento do mesmo, posso dizer mesmo que foi excelente. No final e por volta das 18 horas dirigimo-nos com os convidados para o Restaurante (Salão S. Miguel) em Vilarinho, o salão era espaçoso e confortável. Entrando os convidados vieram felicitar-nos e foram servidos os aperitivos. Quando entramos para o salão já todos os nossos convidados estavam sentados e fomos recebidos com uma salva de palmas estrondosa. A comida era óptima os empregados foram fantásticos, foi maravilhoso. A festa entrou ao rubro quando as primas da minha esposa entraram e fizeram-nos uma surpresa com uns brindes e brincadeiras algumas de cariz erótico toda gente ria, davam grandes gargalhadas mesmo. De seguida abrimos novamente a pista com uma dança só os dois ao som da uma valsa. Por volta da Meia-noite já período final do casamento toda gente nos deu os parabéns pelo casamento e que a nível de ementa estava muito bom e bem organizado. Por isso só tinha motivos para estar feliz. Senti me o homem mais feliz do mundo com a mulher dos meus sonhos a meu lado... Ficamos então a residir em Paradela, Vilarinho, local onde sempre residi, para mim não notei a diferença já estava habituado às caras que via na rua. 
Na minha vida privada, elaboro orçamentos, nomeadamente o orçamento do meu agregado familiar. As receitas referem-se, essencialmente, aos vencimentos salariais, o meu e o da minha mulher. As despesas são divididas em dois tipos, as despesas fixas e as despesas variáveis. As fixas são aquelas que ocorrem todos os meses, e por isso, são previstas com antecedência. Por exemplo: a escola do nosso filho, a alimentação, a luz, o gás, as comunicações (telefones e TV por cabo), gastos com combustível.
Orçamento Familiar RECEITAS Os Vencimentos variáveis serão aquelas que não ocorrem todos os meses, Toni Lopes 750 € Cláudia Costa 550€ Abonos Jorge Lopes 31 € Total rendimentos 1.331 € DESPESAS fixas Alimentação, Supermercado, Talho, Peixe 250 € Produtos Higiene e Limpeza 75 € Escola – Jorge 20,50€ Gás 22 € Electricidade 35 € Comida do Gato 20 € Telefones + TV Cabo + Internet 80 € Combustível 65 € Despesas variáveis Compra de Roupa 120 € 
Como a minha família é constituída por três elementos e com diferentes necessidades individuais, as despesas têm de ser planeadas em conjunto. Tendo em conta o nosso orçamento familiar, frequentemente, projectamos, discutimos e decidimos conforme as medidas a tomar. Temos sempre em consideração, as várias possibilidades de novos investimentos, mas consideramos em primeiro lugar as despesas prioritárias, tais como, a educação, a formação, o bem- estar e a saúde da família. Deixando, assim para segundo plano, os desejos e as outras necessidades de cada membro da família. Com a colaboração de todos os membros da família, chegamos a um consenso, em relação às nossas necessidades e alcançamos, da melhor forma possível, os nossos objectivos do orçamento, sem nos esquecermos da nossa estabilidade financeira. Alcançados os nossos objectivos do orçamento e após análise, fazendo algum esforço financeiro e reduções em algumas despesas pontuais. 
Em Outubro de 2000 tentei renegociar o meu salário, estava na minha razão, tinha ficado assim combinado na altura em que assumi a Manutenção das agulhas. Falei com o Gerente da empresa (Flor do Campo), mas infelizmente não vi resolvido este problema e tive de arranjar outro emprego, a família ia crescer, estava para breve o nascimento do nosso filho. 
Apenas 10 dias chegaram para encontrar um emprego melhor.
Mantive a minha capacidade em me manter actualizado e empregado, pronto para encontrar oportunidades e ser disputado no mercado. 
Somente o diploma não me garante colocação, para ter empregabilidade é preciso qualificação pessoal e profissional.
As competências técnicas devem estar associadas à capacidade de decisão adaptação a novas situações, boa comunicação oral e escrita, domínio de idiomas e habilidades para trabalhar em equipa.
Além de outros factores, uma boa empregabilidade é construída em cima de três pilares básicos: conhecimento, perspectiva e atitude.
Dia 14 de Novembro de 2000 e como forma de prenda de Aniversário entrei ao serviço na empresa “JMA Felpos SA”.
Trabalhavam 4 pessoas por turno, o trabalho era feito em equipa.
Das pessoas com quem trabalhava estas são as pessoas com quem melhor me relacionei, continuamos amigos até ao dia de hoje.
Abílio Gonçalves de 43 anos, com o 6º ano de escolaridade com quem me deva lindamente. Sr. Gonçalves era o meu chefe de equipa, com ele aprendi a fazer muitas afinações nas máquinas que tinha de trabalhar. Uma excelente pessoa, é muito atencioso e amigo, um prazer ter trabalhado com ele. O Sr. Gonçalves gostava de trabalhar comigo, pois a minha ideia sobre o trabalho em si era muito bem aceite. Nuno Bessa, com quem podia contar sempre pois a nossa relação era excelente. Nuno, um jovem como eu, de 30 anos e com o 6º ano de escolaridade, esta era das pessoas com quem me dava melhor, um verdadeiro amigo, não só no trabalho mas também no meu dia-a-dia.
Éramos muito cúmplices, sempre nos ajudamos mutuamente, todas as tarefas eram divididas de forma a serem terminadas em conjunto. Diria mesmo que é um amigo inigualável. De 4 equipas existentes a nossa era a mais unida, a mais correcta e a mais responsável (Dizia o Encarregado de Secção). Todos se respeitavam, as ideias de cada um eram sempre postas em prática, de forma a tentar melhorar a nossa maneira de trabalhar. Limpeza, lubrificação, manutenção, reparação e montagem de novas teias estavam a encargo de todos. Quando havia teares para carregar com novas teias, todos se preocupavam em ajudar para que o serviço fosse mais rápido e eficaz. O tempo que se demorava a carregar teares com novas teias variava das teias a carregar, tempo este que podia ser de 2 a 8 horas. Foi uma altura difícil, tive de me habituar a trabalhar em turnos rotativos.
7 Dias das 6h às 14h e tinha 2 dias de folga, (Terça e Quarta-feira)
7 Dias das 14h às 22h tinha 1 dia de folga, (Quinta-feira).
7 Dias das 22h às 6h, aqui com 4 dias de descanso (Sexta, Sábado; Domingo e Segunda-feira) 
Não foi muito difícil a adaptação, conseguia descansar perfeitamente em cada horário diferente. A maior dificuldade foi mesmo a adaptação das refeições, essa sim foi um pouco mais demorada.
Nesta empresa como fazia rotatividade de turnos quando era chegada a altura de trocar para o turno da noite encontrava por diversas vezes um colega de turno completamente alcoolizado. Chegando mesmo a ter um certo medo de me aproximar visto que uma pessoa em estado de embriaguez é capaz de fazer coisas que possa não só magoar-se a ela própria, mas também magoar outros colegas de trabalho. O consumo excessivo do álcool acarreta graves consequências para saúde do doente e da sua família, também é o grande causador da maioria dos acidentes de trabalho e viação. As consequências mais comuns na saúde são a cirrose hepática e ascite, conhecida por barriga de água, entre outras. Hoje em dia, penso que o alcoolismo é um problema grave que existe na nossa sociedade não só nos homens, mas entre as mulheres e cada vez mais, nos jovens. As pessoas bebem bebidas alcoólicas, porque estão contentes ou querem ficar e pensam que agindo desta forma são bem aceites pela comunidade. A explicação está no facto de o álcool provocar desinibição. O alcoolismo é uma dependência que apenas com muitas campanhas de prevenção e sensibilização, principalmente, junto das camadas mais jovens da população, é que poderá vir a ser erradicada. 
Janeiro de 2001 e com o nascimento do nosso filho tudo tinha de estar pronto para o receber. “25 De Fevereiro de 2001 o nascimento do nosso Filho” Sem dúvida a coisa mais linda que me aconteceu até ao dia de hoje. “Ser Pai” Com a sua chegada (do meu filho) aprendi a dar muito mais valor aos meus pais. Toda a preocupação que sempre mostraram ter, tanto por mim como mais tarde com os meus irmãos. Tentarei ser pelo menos portador de ensino, para ajudar o meu filho a tornar-se um jovem e mais tarde um homem. Capaz de lutar não só pelos seus sonhos, mas também pelos seus direitos.
Nunca deixes de sonhar*
Todo ser humano possui sonhos. 
Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos.
Sonhos nascem a cada dia, a cada hora, a cada minuto.
Sem percebemos, um sonho nasce dentro do nosso coração.
Sonhos que nos motivam a viver, a continuar caminhando.
Vivemos na verdade, na busca da realização dos nossos sonhos.
Às vezes, as pessoas que estão ao nosso redor, 
Tentam matá-los, com palavras de pessimismo.
Acham que, se não podem realizar seus sonhos,
As outras pessoas também não merecem realizar os seus
Puro egoísmo.
Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los,
porque estão muito distantes.
Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém.
Se não acreditarmos neles, os perderemos.
Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar
E a persistir nos mesmos é muito importante.
É um passo para a realização deles.
Mesmo que tudo leve a pensar que parece impossível,
Não desistas do teu sonho.
Busca forças dentro de ti.
Pede ajuda aos amigos.
Por isso é que nós existimos.
Acredita que tudo pode acontecer
Tu és capaz!
Sonha sempre.
Nunca deixes de sonhar
Serás sempre um vencedor.

Em 2001 participei na comissão de festas da minha freguesia, empenhei-me ao máximo tal como toda a equipa e tivemos bons resultados, organizámos uma boa festa em honra da Nossa Sra. Das Dores. A minha participação foi escolhida como a de todos os colegas, Jovens rapazes que no ano de 1998 tivessem o Serviço Militar para cumprir.
Podia aceitar ou rejeitar, sei que rejeitar era um passo em frente para este tipo de organização terminar, tendo em conta que é uma celebração feita há tantos anos resolvi assumir este compromisso, certamente com dificuldades, mas penso que não tenho o direito de acabar com aquilo que alguém teve fé em iniciar, afinal a festa é dirigida a toda a população da freguesia e não só. Os peditórios foram feitos ao Domingo de manhã em grupos de 5 jovens, percorremos toda a freguesia para angariação de fundos. Tinha um grupo muito variado de zonas da minha freguesia, pessoas que não conhecia, mas que se mostraram muito agradáveis. Não estou bem certo, mas suponho que fossem 16 pessoas. Mas infelizmente apenas 10 que fizemos parte de todo trabalho que este tipo de evento engloba. Dependendo da quantia angariada, tratamos do fogo-de-artifício, arcos de iluminação e material para se forrarem as cordas a papel. Teríamos de forrar cerca de 1500 metros de corda com papel colorido. Trabalhamos cerca de 10 meses para que tudo estivesse pronto a horas. Todos os sábados perto da Capela em Paradela, Vilarinho, era o nosso ponto de encontro para se enfeitarem as cordas com papel. As cordas eram esticadas em forma de triângulo, assim haveria mais espaço para trabalhar No sábado é feita uma procissão de velas alusiva à Nª Sra. Do Rosário. É usual haver uma grande adesão, por isso tentamos que o programa fosse convidativo e apreciado por todos. Foi muito agradável conviver com todas aquelas pessoas, trabalhamos em conjunto para um “produto final”, verifiquei que, quantas mais pessoas juntas, empenhadas para angariação de fundos, maior era o sucesso. 
Em Março de 2002 resolvemos mudar de residência, um apartamento situado na Estrada da Boca EDF. Extrema Bloco B 2º Dto. nº120 4795-785 Vilarinho Santo Tirso.
Com esta mudança, compramos um quarto novo para o nosso filho, o quarto 
Andei algum tempo a tentar deixar de fumar, mas há uns anos, mais precisamente há 6 anos. Encontrei argumentos para não adiar esta ideia. A saúde do meu filho em 1º lugar. O mais patético de tudo era a minha busca do dia perfeito, o dia original, o dia único, o dia recheado de significados que seria escolhido para deitar os cigarros fora. O primeiro dia de férias, o dia dos anos, o dia A, o dia B, a verdade é que sonhava deixar de fumar em todos e nenhum deles acabou por servir. Embora uma grande parte dos cigarros que fumava durante todo o dia já não me soubesse bem, mantinha intacta a ilusão de que ajudavam ao "raciocínio". 
Um cigarro tem muito de cão, está ali para nos servir e ajuda-nos a ultrapassar algumas dificuldades de expressão. 
Podemos recorrer ao cigarro de cada vez que mudamos de cenário (acender um cigarro é o verdadeiro "prazer insubstituível"), nos intervalos das coisas, quando queremos ficar sozinhos, quando não queremos partilhar alguma coisa, quando queremos fugir. 
Foi em Junho de 2003, decidi que pelo meu filho seria a melhor atitude, já que ele (o meu filho) tinha um problema de amígdalas, “pensava eu nessa altura”.
Pois mais tarde teve de ser submetido a uma cirurgia, o meu medo não tinha sido nenhum, porque como disse pensava que seria uma operação normal às amígdalas.
Para meu espanto, no dia da consulta pós-operatório o médico disse; “olha o menino que ia ficando nos meus braços na mesa de operações”.
Aqui as minhas pernas tremeram, foi então que o médico super atencioso e profissional me informou; “não foi uma operação normal, tive de andar com um berbequim para lhe ser aberto uma narina que se encontrava completamente fechada”.
Felizmente tudo correu bem.
E agora que estou quase a atingir 7 anos sem fumo.
Sinto-me em condições de informar que me custou muito os primeiros 3 meses, já que trabalhava com 10 pessoas e 7 dos quais fumavam.
Mas foi muito bom ter deixado de fumar nesta altura, para além do processo difícil de "desabituação". 
Sinto-te muito melhor a nível de saúde e bem-estar, foi a melhor coisa que podia ter feito, pelo meu filho e também por mim.
Há uma frase da parte de algumas pessoas que me magoavam imenso, que me deixavam com os nervos em franja: “ Daqui a dois dias estás a fumar o dobro.” 
Quanto aos fumadores, espécie a que pertenci até há 6 anos atrás, olham-me como uma espécie de "traidor” 
Hoje mais que nunca estou feliz por ter conseguido, pois as novas leis prejudicam (de certa forma) os fumadores. Mas ainda bem que foram aprovadas, pois não somos obrigados a fumar sem vontade Novembro de 2005 juntamente com a minha esposa comecei a planear o novo ano. Seria um ano diferente já que tivemos a possibilidade de termos o nosso negócio, “viríamos a tomar conta de um Pão Quente” situado nos apartamentos onde vivíamos. O mês de Dezembro foi mais cansativo tivemos de aprender tudo que ao pão quente dizia respeito, visto que no dia 1 de Janeiro já estaríamos sozinhos. Pouco tempo chegou para que entrássemos na rotina, cozer pão, tirar cafés e até fazermos as encomendas para remodelar o stock. Foi um ano em que aprendi ainda mais a lidar com as pessoas, mesmo não as conhecendo.
No Pão Quente sempre tivemos cuidado para não fazer muito barulho, seria falta de ética e cidadania estar a quebras as regras do prédio. Abria às 7 da manhã e encerrava às 22h, tendo depois de fazer todas as limpezas, levava o lixo que cuidadosamente fazia questão de separar para levar ao “eco ponto”, assim no dia seguinte não era necessário levantar muito cedo para o fazer. Em Agosto comprei o meu 1º computador que tinha as seguintes características;
Modelo: Acer Aspire 3610
Processador: Intel Centrino 735
Velocidade do Processador 1.7 GHz
Memória cache 2Mb L2
Display: 15” polegadas XGA TFT
Capacidade HD: 80GB + 250GB em disco externo
Memória: Memória RAM 512 Mb
Max Memória 2 GB
Tipo De Memória RAM DDR2
Sistema Operativo: Windows Xp Profissional
Oferta de máquina fotográfica Acer 
Definição 5 Mega pixéis e cartão de memórias de 512 Mb
O e-mail também é uma das ferramentas que ainda hoje faz parte do meu dia-a-dia utilizo-o para enviar e receber informação receber encomendas novas por parte do cliente.
De uma formal geral acho que é uma ferramenta indispensável nos dias que correm, não havendo assim necessidade de recorrer ao papel ajudando desta forma o meio ambiente.
27 De Março de 2007 uma grande tragédia na empresa onde trabalhava
Eram cerca das 14.15, estava eu a chegar à Avenida Principal de São Martinho do Campo, quando reparei numa enorme nuvem de fumo. Pensei que pudesse ser alguém a queimar lixo ou algo do género. Mas infelizmente não era assim. A empresa onde trabalhava estava em chamas, as causas do incêndio que começaram no telhado da secção de tecelagem, foram devido às obras de recuperação do mesmo. Resultaram deste acidente 1 morto, o trabalhador que deu o alarme, 1 ferido grave, homem de cerca de 30 anos e que sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau, foi transportado, sedado e ventilado, de helicóptero para o Hospital de São João, no Porto.
Um outro trabalhador, inicialmente classificado como ferido moderado, acabaria por ser também transferido para o Porto, mas para o Hospital da Prelada. Com cerca de 45 anos, apresentava queimaduras de primeiro grau na face e de primeiro e segundo grau nos membros inferiores.
Quanto aos outros feridos, um homem de cerca de 34 anos, com uma fractura numa perna e outro de 46 anos, com queimaduras de primeiro grau na face, foram transportados para o Hospital de Guimarães, assim como dois feridos ligeiros uma mulher de 40 anos e um homem de 30 que apresentavam sinais de intoxicação por causa dos fumos.
Felizmente da minha parte já não me encontrava na empresa.
Habitualmente trocava de roupa antes de sair, mas neste dia, não sei porque não o fiz. Face ao acidente a Administração da Empresa Têxtil José Machado Almeida (JMA) começou a despedir os primeiros dos 400 trabalhadores, contrariamente ao compromisso assumido pela Administração, ”os postos de trabalho não estão em causa”. No meu emprego os cuidados de higiene e segurança que tínhamos eram os seguintes: Varria-se 3 vezes por dia toda secção. Cada pessoa tinha um dia para limpar, quando ia à casa de banho deixava a casa de banho limpa embora outros colegas não tinham esse cuidado; para limpar uma máquina tinha de a manter a andar, para não haver um incidente e rebentar as teias todas. Pois as duas teias centrais eram muito finas, algumas pareciam mesmo um fio de cabelo. Havia vestiários com chuveiros de água quente e fria. Era proibido fumar e fazer qualquer tipo de chama, também havia vários extintores em cada secção, devidamente sinalizados. Tínhamos um bar para fazer as refeições com máquina de café e de sumos cada pessoa era obrigado, arrumar o seu lixo para o devido local. De vez em quando vinha uma carrinha da medicina do trabalho fazer exames a todos empregados, desde electrocardiogramas, exames à visão, audição, aos pulmões, recolha de urina e sangue, medições de tensão arterial e diabetes.  
No dia 30 de Outubro de 2007, foi a minha vez de abandonar a empresa JMA. São 05h00 toca o despertador, levanto-me de imediato para não dar a moleza e voltar a adormecer.
Tomei o pequeno-almoço e fui para o trabalho, às 05h55m já estou perto das máquinas para receber o trabalho por parte dos colegas.
Por volta das 07:00, fui comer uma sande e uma peça de fruta, depois do lanche um cafezinho para arrebitar.
Às 11 horas parei meia hora para refeição, as 11:30 volto ao trabalho começo ajudar a limpar a secção, mesmo sabendo que era o meu último dia não queria deixar de ajudar os colegas. 13:00, Fui tomar um banho, o último dia parece que passa a correr. 13:50 Começo arrumar as minhas coisas que ainda tinha na secção e no vestiário. 14:00 Horas acaba o meu turno e a minha passagem pela empresa JMA (José Machado Almeida).
Percorro todo o armazém para me despedir do pessoal, amigos que nunca esquecerei, não foram apenas colegas de trabalho, mas sim amigos que se preocupavam  com o bem-estar de todos.
Com a inscrição no centro de emprego vi uma oportunidade de tirar um curso de formação profissional de informática.
Como sempre tive um fraquinho por computadores e por pensar que é um conhecimento indispensável para quase todos os trabalhos, quase obrigatório, achei que era a altura ideal, uma vez que tinha surgido um curso no âmbito de um projecto entre a “Câmara Municipal de Santo Tirso, Citeve e Microsoft” para desempregados do sector têxtil.
Foi muito interessante, o curso teve uma duração de 111 horas, decorreu entre 7-04-2008 a 19-05-2008, algumas das competências adquiridas foram as seguintes:
Ficar familiarizado com o ambiente das tecnologias da informação e comunicação;
Operar em sistemas operativos “Windows”;
Utilizar processador de texto e utilitários Windows;
Processamento de texto;
Internet, folhas de cálculos, mecanismos de Inserção profissional ,média digital, apresentações em powerpoint, base de Dados e criação de paginas de internet.
É fundamental termos conhecimentos de TIC, porque ao sabermos usar todas as suas ferramentas de um computador, temos nas mãos um mundo de programas, facilidades e muita interacção, para pesquisas, trabalhos, descobertas e comunicação. Embora a tecnologia da informação não substitua o homem e as suas mais complexas capacidades, possibilita que esse homem faça mais coisas em menos tempo e com mais eficiência. As Tecnologias da Informação e da Comunicação estão cada vez mais presentes nas nossas actividades, enquanto estudantes, profissionais, ou simplesmente como seres humanos, criadores de conhecimento e utilizadores da informação. A forma como nos organizamos, trabalhamos, divertimos e até pensamos, é influenciada pela utilização das tecnologias. Numa Sociedade da Informação, as pessoas aproveitam as vantagens das tecnologias em todos os aspectos das suas vidas: no trabalho, em casa e no lazer. Nesta formação, tirei proveito maximo, não só na aprendizagem, mas também com novas e boas amizades e a oportunidade de um novo emprego, então no dia 19 de Maio de 2008 entrei na empresa Transcom Portugal.
Eu era um CSR (CITIBANK SERVICE RETAIL), ligava para casa de varias pessoas diariamente, contacto era meramente informativo, de forma a informar dos serviços e claro tentar agendar uma marcação de visita, para que um colega “comercial” pudesse falar pessoalmente com a pessoa de forma a (Vender) um dos nossos cartões. Como disse este contacto era meramente informativo, a adesão ao cartão não poderia ser feita por telefone, se houvesse interesse da parte do cliente e sem compromisso é claro. Teria de ter então a amabilidade de receber um colega devidamente identificado com a credencial do CITIBANK, que levaria uma proposta de adesão, assim como para verificação de tudo que referi. Caso o cliente tivesse alguma dúvida o colega esclarecia pessoalmente.
Para que pudesse haver maior comodidade e segurança para o cliente, tinha de dizer em cada contacto, ”Permita-me informa-lo que de forma a garantir a qualidade dos nossos serviços e a sua segurança esta chamada esta a ser gravada.”.
“Pai e Filho”
O meu filho Jorge Filipe Costa Lopes tenho uma relação excelente como pai e filho.
Um menino meigo adora fazer carinhos e mimos ao pai e à mãe também. È muito calmo mas ao mesmo tempo brincalhão.
Está no 4º ano dá-se bem com qualquer criança. Tem olhos castanhos e cabelo castanho claro faz 11 anos no próximo dia 25 de Fevereiro. Em Setembro de 2009 dei-lhe o Magalhães (PC do e-escolinha). Já trabalha com ele com uma facilidade que nunca pensei, não faz nada de errado que possa prejudicar o funcionamento do mesmo. Chega mesmo a ajudar as pessoas adultas facilmente, tirando algumas dúvidas.
A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós.
Conta a história que Jacinto, neto de D. Galião, amigo íntimo do rei D. Miguel, “que com a queda deste em 1834”, muda-se para Paris onde adquire um palacete na Av. Campos Elíseos, 202.
Órfão de pai, Jacinto nasceu e cresceu em Paris, ficando desde cedo maravilhado com a cidade e com todas as invenções e tecnologia da época (é o período conhecido como Belle Époque). Formulou então uma teoria, segundo a qual, para um indivíduo tornar-se feliz deveria ser "superiormente civilizado". Assim, reúne em seu palacete tudo o que a civilização industrial produzira até então: elevadores, telefones, engenhocas as mais diversas, além de uma biblioteca de mais de 30 mil volumes. 
A história é narrada por José Fernandes (Zé Fernandes), melhor amigo de Jacinto, que viera de uma propriedade rural localizada em Guiães, Portugal, e fora a Paris estudar.
Nos jantares e reuniões, Zé Fernandes percebe quanto é falsa a sociedade urbana.
Mas acaba contudo envolvendo-se amorosamente com Madame Colombe, uma prostituta de luxo, por assim dizer, ao ser abandonado por ela, encontra mais motivos para olhar com descrédito essa sociedade
Quanto à maquinaria instalada no palacete de Jacinto, nada funcionava adequadamente. Os livros são, na verdade, reduzidos a objectos de ostentação, uma vez que o "Príncipe da Grã Ventura" (alcunha pela qual Zé Fernandes se refere a Jacinto) não os lê, sintoma entre outros do desânimo e descrença na civilização que tinha abraçado com tanto ímpeto.
Atira-se então à leitura do livro bíblico Eclesiastes, segundo o qual "tudo é vaidade", e à filosofia pessimista de Schopenhauer, para quem a ”vida é um pêndulo que varia entre o tédio e o sofrimento.”
Num passeio que fazem os dois amigos pelos arredores de Paris, na colina da Basílica do Sacré-Coeur, Zé Fernandes diz ao amigo: "o homem pensa que tem na cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a fonte de toda a sua miséria", Jacinto concorda: "sim, é talvez tudo uma ilusão... e a cidade a maior ilusão!" 
Por motivos familiares, Jacinto muda-se para sua propriedade em Tormes, vizinha à de Zé Fernandes, mas antes, envia para lá uma série de aparelhos e livros, que, no entanto, se perdem no meio do caminho.
Com isto, Jacinto parece ficar da civilização possibilitando-lhe um contacto mais íntimo com a natureza, com o mundo rústico, o que o leva a ter uma nova perspectiva sobre a vida. 
Do mesmo modo que idealizou a vida urbana, passa a idealizar a vida campesina. Aos poucos, percebe que o ideal é unir o que a sociedade urbana tem de melhor e útil, como por exemplo o telefone, com a simplicidade dos camponeses. 
Construiu novas casinhas para todos os trabalhadores de suas terras e aumentou os salários. Planeou então a construção de uma farmácia, uma biblioteca e uma creche, com isso torna-se ídolo entre a população
No aniversário de Zé Fernandes, Jacinto foi para Guiães onde haveria um pequeno baile em comemoração a data. 
Casa-se com Joaninha, uma prima de Zé Fernandes, e tem com ela dois filhos, Jacinto e Teresa. 
Os caixotes embarcados de Paris enfim chegaram a Tormes e serviam para demonstrar o total equilíbrio do protagonista, aproveitando o que poderia ser aproveitado e desprezando as inutilidades da civilização, justificando deste modo a observação feita por Grilo: “Sua Excelência brotará”. Certamente Jacinto descobriu seus melhores valores, era feliz e fazia os outros felizes.
Sua vida atinge o equilíbrio, sem idealizações exageradas.
Algumas vezes Jacinto falou em levar a esposa para conhecer o 202 e a civilização, mas o projecto, por um motivo ou por outro, era sempre adiado.
Posso dizer que desconhecia este livro até há pouco mais de quatro semanas., graças a este trabalho, fui à procura de um livro para ler, tirando à sorte dos vários livros de Eça de Queirós, “A Cidade e as Serras”, foi o escolhido. Este livro acompanhou-me nestes últimos dias, permitindo-nos reflectir um pouco sobre a tecnologia, a cultura e a civilização. Ao terminar a leitura de A Cidade e as Serras de Eça de Queirós, concluí que o autor pretendia criticar a sociedade portuguesa.
No livro, compara-se a vida, a moda e a agitação de Paris com a vida tranquila de Tormes, através de dois amigos, Jacinto e José Fernandes. Jacinto vivia em Paris numa casa recheada de alta tecnologia, ou seja, estava habituado à vida moderna. Terá ainda valor para o nosso tempo? Esse tema tem valor ainda para o nosso tempo, porque muitas pessoas pensam que ser feliz é viver no conforto e com muita tecnologia, esquecendo que ser feliz é viver com as pessoas que nos fazem felizes, o resto é consequência. Hoje as pessoas lutam e esforçam-se tanto para ter dinheiro, para não faltar nada para sua família, que muitas vezes não dão tempo para elas mesmas e para as pessoas que estão ao seu redor. As pessoas esquecem-se dos valores morais, do amor e do carinho. Esquecem-se que a vida não é feita somente de coisas materiais, existem coisas muito mais importantes do que o luxo. “ O amor e o Bem-estar.” As pessoas são bem mais felizes convivendo com os amigos, com simplicidade e sem riquezas.
SÓ ACABA SERVIÇOS DE ACABAMENTOS TEXTEIS LDA. 
A Estrutura organizacional é o conjunto de relações formais entre os grupos e os indivíduos que constituem uma determinada organização. Define as funções de cada unidade da organização e os modos de colaboração entre as diversas unidades e é normalmente representada num diagrama chamado organigrama ou organograma. O organograma pode ser muito útil, porque facilita as decisões relacionadas com a gestão e comunicação entre os departamentos ou membros. Através de uma análise de um organograma é possível identificar deficiências hierárquicas na organização. Num organograma, os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Os organogramas deverão ter alguns requisitos, deverão ser de leitura fácil, permitir uma boa interpretação dos componentes da organização, fazer parte de um processo organizacional de representação estrutural e ser flexível. Como existem diversas formas de estruturar as organizações, logo existem diferentes tipos de organogramas: clássico ou vertical, sectorial, radial ou circular, horizontal, funcional, matricial, etc. O tipo mais comum de organograma é o Clássico ou vertical. É elaborado com rectângulos que representam os órgãos e linhas que fazem a ligação hierárquica e de comunicação entre eles. Este tipo de organograma procura deixar bem evidentes os níveis de hierarquia. Para além do organograma clássico, existem outros tipos, como, por exemplo, o Horizontal que tem uma finalidade idêntica à do organograma clássico, embora amenize a discriminação hierárquica, uma vez que a escala de poder é representada da esquerda para a direita e não de cima para baixo. 
Actualmente, a sua gerência é composta por uma senhora trabalhadora e batalhadora. Nos tempos que se seguiram após a minha entrada na empresa, a Dª Deolinda foi modernizando a empresa acompanhando a evolução das novas tecnologias e adquiri máquinas modernas, tais como, manequins e ferros de engomar com caldeira a gasóleo. Adquiriu, também, equipamentos informáticos tais como, fotocopiadora, fax, impressora, telemóveis e um computador com software de facturação. Equipamentos e software de edição de imagem que sem formação mas com, paciência e vontade de aprender, comecei a utilizar rapidamente e sem dificuldade como por exemplo o programa Photoshop, um programa de edição de imagem e desenho gráfico. Hoje, posso dizer que trabalho bem com vários programas informáticos (software). Utilizo, diariamente, na empresa: o Microsoft Office 2010, Microsoft Outlook, o Internet Explorer. No meu trabalho, a comunicação com clientes e fornecedores é essencial.
Desde que a empresa iniciou a sua actividade mantem um contrato com uma empresa de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho (HSST), a NFSEG. Penso que foi uma boa aposta, porque houve uma redução substancial de acidentes e doenças profissionais na empresa. Ao longo dos anos, tem havido uma grande evolução na área da HSST. Recordo-me que no primeiro ano de contrato, as consultas com o médico de trabalho eram uma vez por ano e no consultório, no centro médico da NFSEG, em Famalicão Actualmente, as consultas realizam-se duas vezes por ano e numa unidade móvel que se desloca às empresas, o que é vantajoso para os trabalhadores e para o patrão. Anualmente, também as deslocações dos técnicos para fiscalização são efectuadas várias vezes. A HSST é um direito fundamental dos trabalhadores, a sua aplicação contribui para o aumento da competitividade, mas acima de tudo para a diminuição da sinistralidade entre os trabalhadores. A meu ver, os principais beneficiários das medidas de HSST são as empresas e o país. Penso que deveria ser uma preocupação constante de todos os cidadãos melhorar as condições de trabalho e garantir melhor assistência aos trabalhadores, porque o capital humano é essencial ao desenvolvimento das empresas.
Na nossa empresa para além de portugueses estão também presentes nos quadros de trabalho duas pessoas oriundas de países de Leste e uma de origem espanhola.
A existência de diferentes povos deveria ser um motivo de satisfação social para a humanidade, mas, em muitas situações, assim não aconteceu. As migrações ao longo dos tempos e mais recentemente, o desenvolvimento das novas tecnologias de informação desencadearam a difusão e contacto entre as várias culturas. Se, em determinados casos, a difusão e contacto de diferentes culturas se fez de forma natural, através de uma integração pacífica (aculturação), dando origem a sociedades multiculturais, noutros casos, o contacto entre diferentes culturas originou rejeição e revolta, levando a situações de racismo (preconceito baseado em diferenças biológicas, como a discriminação baseada na cor da pele) e xenofobia. (menosprezo por estrangeiros). A intolerância entre os povos causa por vezes atitudes de racismo e xenofobia. A xenofobia é ainda entendida num vasto sentido, referindo-se a qualquer forma de preconceito em relação à raça, a grupos minoritários ou culturas. Apesar de esta versão ser frequentemente aceite, este sentido pode gerar confusões e associar a xenofobia a preconceitos, o que pode levar a crer que qualquer preconceito é uma fobia. Xenofobia pode realmente causar aversões que levam a preconceitos raciais ou de grupos. Contudo nem todo preconceito provém de fobia. Os preconceitos podem ter origem em diversos motivos. Os estereótipos das minorias, por exemplo, podem levar um indivíduo a ter uma ideia errada de outro grupo podendo conduzi-lo ao ódio, não por medo, mas por desinformação, como, por exemplo, afirmar que o asiático é sujo, o muçulmano é violento, o negro é menos inteligente, etc. Os ciganos são ainda hoje em Portugal sujeitos a atitudes xenófobas. É fundamental esclarecer os menos informados que, como toda minoria étnica, os ciganos têm direitos fundamentais e o primeiro é o direito a não ser objecto de discriminação. Para além das formas de aculturação (processo de transformação cultural por influência de outras culturas) por integração de elementos culturais de outras sociedades, existem processos de aculturação forçada e violenta, em que se assiste à destruição de uma cultura por imposição de outra julgada civilizacionalmente superior. Esta destruição feita em nome de uma desejada superioridade resulta de uma sobrevalorização da própria cultura (etnocentrismo), e pode assumir formas tão violentas que conduzam à própria eliminação física de indivíduos ou raças.
Para que não hajam conflitos entre pessoas de diferentes culturas é importante olharmos de um modo diferente para a diversidade cultural e valorizarmos as diferentes práticas culturais, termos uma atitude de respeito pelas outras culturas, aceitando cada uma como forma própria de entender e relacionar-se com o mundo (Relativismo cultural ou cultura lismo). A atitude que devemos ter em relação a outras culturas deverá ter em consideração que os padrões de comportamento e os sistemas de valores dos povos com os quais entramos em contacto devem ser julgados e avaliados sem referência a padrões absolutos. Para que haja paz no mundo devemos ser tolerantes com as diferenças e respeitar as outras culturas. Para além disso, devemos eliminar a tendência para julgar como inferior, irracional e bizarro tudo o que é diferente dos nossos costumes. Com base no relativismo cultural, devemos respeitar todas as culturas, mas não podemos aceitar práticas culturais que não respeitem a dignidade humana. O alargamento da União Europeia, a livre circulação de trabalhadores e a globalização, alargaram o carácter multicultural de muitos países, no que se refere ao número de línguas, religiões, etnias e culturas. Actualmente, para evitar conflitos derivados da diversidade cultural, é fundamental que haja um diálogo intercultural entre povos e nações, que contribua para um entendimento mútuo e um melhor convívio, para explorar os benefícios da diversidade cultural e para encorajar uma cidadania activa. Os estereótipos são as representações imaginárias esquemáticas de um grupo sobre os membros de outros grupos e são muitos os estereótipos culturais sobre os quais assentam a comunidade global. Estão na origem de opiniões, de preconceitos sobre o actor social em questão. Naturalmente, orientam as atitudes e as condutas em relação aos beneficiários dos clichés de opiniões emitidas. Os estereótipos formam-se a partir de uma deformação da vivência relacional e são transmitidos aos membros de um grupo através de diferentes processos. Os estereótipos são utilizados muitas vezes na comunicação social para referir, sem nomear, determinados atributos, e associá-las por efeito de proximidade às qualidades ou defeitos dos grupos apresentados. Os meios de comunicação servem-se dos estereótipos para alcançarem audiências, talvez até muitas vezes sem se aperceberem, para transmitirem imagens e mensagens tendenciosas e que poderão condicionar as opiniões do público em geral. 249
A comunicação social, após o 11 de Setembro de 2001, tem, constantemente, associados os muçulmanos ao terrorismo. Os estereótipos étnicos e religiosos afectam milhões de pessoas apenas devido à sua origem ou crença, milhões de pessoas correm o risco de serem vítimas de estereótipos. É frequente, as autoridades atribuírem suspeitas de crime a pessoas, pelo simples facto de serem muçulmanos. Quando observo uma comunidade de indivíduos, verifico a presença de mais algumas variáveis, para além das referidas (raça e etnia, língua e religião), que podem caracterizar um indivíduo, como por exemplo, o sexo, a idade, e a escolaridade. Na variável sexo, existem dois grupos distintos, nomeadamente o grupo feminino e o masculino. A idade também é uma característica dos indivíduos. Podemos dividir uma população em bebés, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Os indivíduos podem ser agrupados de acordo com o nível de escolaridade que possuem, nomeadamente o ensino pré-escolar, o ensino básico, o ensino secundário e o ensino superior. Da combinação de todas estas variáveis surge um indivíduo com características únicas. O fenómeno da globalização não se limita apenas às transacções comerciais e económicas, mesmo sendo esses aspectos os principais factores do processo de globalização. Para além das relações económicas, este processo envolve outras áreas que fazem parte das sociedades, como a cultural, social e política. A globalização caracteriza-se por um processo de integração global que alicia ao crescimento da interdependência entre as nações. O carácter transnacional da organização económica faz com que grandes empresas multinacionais, operem à escala mundial. A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de ideias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada à imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como factor de limitação a barreira linguística. Em geral, a globalização é vista como o movimento sob o qual se constrói o processo de ampliação do domínio económico, político e cultural ocidental sobre as restantes nações. Apesar das contradições há um certo consenso a respeito das características da globalização que envolve o aumento dos riscos globais de transacções financeiras, perda de parte da soberania dos Estados com a ênfase das organizações supragovernamentais, aumento do volume e velocidade como os recursos vêm sendo transaccionados pelo mundo, através do desenvolvimento tecnológico. Além das discussões que envolvem a definição do conceito, há controvérsias em relação aos resultados da globalização. Tanto podemos encontrar pessoas que se posicionam a favor como contra. Existem alguns aspectos positivos e negativos na globalização. No que se refere aos aspectos negativos, refiro a facilidade com que tudo circula não havendo grande controlo. Esta globalização serve para que os mais fracos se organizem para fazerem frente aos mais fortes, pois tudo se consegue adquirir através da grande auto-estrada da informação, que é a Internet. Outro dos aspectos negativos é a grande instabilidade económica que se cria no mundo, pois qualquer fenómeno que acontece num determinado país atinge rapidamente os restantes, como se trata-se de uma epidemia que se alastra a todos os locais da Terra, como se de um único local se tratasse. Os países cada vez estão mais dependentes uns dos outros e já não há possibilidade de se isolarem.
Como aspectos positivos, considero a rapidez com que as inovações se espalham entre países e continentes, o acesso fácil e rápido à informação e aos bens de consumo. Não esquecendo que para as classes desfavorecidas economicamente, especialmente nos países em desenvolvimento, esse acesso não é fácil, porque o seu custo é elevado e não se trata de um processo rápido. A sociedade em que vivemos é uma sociedade global porque a tecnologia, assim, o permitiu. Todos os locais estão unidos. Todos os sites se ligam numa rede sem fronteiras físicas. As estradas virtuais, assim como as estradas físicas, devido à evolução das tecnologias são encurtadas, isto é, as distâncias são cada vez menores, por outras palavras, vivemos na era da globalização. 
Numa sociedade competitiva, excludente e com diferenças sociais que limitam as oportunidades de evolução profissional devido à falta de habilitações escolares, nos últimos anos em Portugal, têm surgido novas oportunidades de formação para pessoas que não concluíram a escolaridade com a idade em que na maior parte dos casos é habitual. Considerando o elevado número de jovens e adultos, que por motivos de várias naturezas, foram afectados no seu percurso escolar, foi criado um programa educacional, que coloca os jovens e adultos com baixa habilitações escolares, em pé de igualdade com alguns dos seus colegas de trabalho. O reconhecimento das competências adquiridas ao longo da vida em contextos não formais e informais de aprendizagem constitui não só um importante mecanismo de reforço da auto-estima individual e de justiça social, mas também um recurso fundamental para promover a integração dos adultos em novos processos de aprendizagem de carácter formal, a inserção ou a reconversão profissional. Através do RVCC, são reconhecidas e valorizadas as várias competências que o cidadão foi adquirindo ao longo do seu percurso de vida, tanto a nível privado como profissional. Também o curso de Educação de Adultos, integrado na iniciativa novas oportunidades, veio tentar colmatar o baixo nível de escolaridade dos portugueses. Em ambos os casos, os formandos vêem-se confrontados com a necessidade de demonstrarem e exercitarem os seus conhecimentos de informática ao realizarem os trabalhos que lhes são propostos. Acredito que para algumas pessoas, principalmente as mais jovens, trabalharem com as novas tecnologias é quase uma diversão, no entanto, para os mais velhos, nem sempre é assim tão fácil. Os formandos das novas oportunidades, principalmente aqueles que no seu trabalho não exercem tarefas de secretariado e administrativas, por vezes, sentem algumas dificuldades ao trabalharem com um computador, mas apesar disso, esforçam-se e muitas vezes num sistema de auto-aprendizagem e de colaboração familiar, empenham-se para levarem a cabo o objectivo de obterem um determinado grau de escolaridade. Por vezes, algumas empresas, proporcionam cursos de formação adequados ao trabalho desempenhado pelos seus funcionários, de forma a aumentarem os seus conhecimentos, numa determinada área. Habitualmente, os cursos na área de informática são considerados como um instrumento útil e indispensável na valorização e progressão dos trabalhadores e por esse motivo, fazem muitas vezes parte dos cursos de formação proporcionados pelas entidades empregadoras.
Actualmente, muitas pessoas também procuram cursos de formação na área de informática, por iniciativa própria, porque reconhecem que é uma ferramenta de trabalho necessária na sociedade contemporânea. Apesar destes cursos, também serem procurados por pessoas mais velhas, que estão reformadas e sentem necessidade de actualizarem os seus conhecimentos e até mesmo para falarem com os familiares que vivem longe, através de programas como o Messenger. 
O telemóvel veio permitir que estivesse sempre contactável, em qualquer lugar, e poupar algumas deslocações, tanto minhas como dos nossos clientes, para a troca de informações relacionadas com as encomendas. Na minha vida, o telemóvel tornou-se um objecto bastante útil, porque me permite comunicar com um grande número de pessoas e entidades no contexto privado e profissional. De início, os telemóveis eram grandes e serviam apenas para fazer e receber chamadas, mas rapidamente evoluíram, diminuíram o tamanho e passaram a incorporar máquina fotográfica, leitor e gravador de vídeos, Bluetooth, internet e até a possibilitar a realização de videochamadas. O telemóvel transmite e recebe ondas de rádio ou radiações electromagnéticas numa determinada frequência. O seu funcionamento baseia-se na transmissão de sons, imagem e mensagens escritas. Lembro-me de quando era criança, só haver telefones fixos em algumas casas e nas estações de correios. No entanto, o que era um bem raro tornou-se vulgar devido à grande evolução no sector das telecomunicações. Hoje, graças ao aparecimento das novas tecnologias em especial do telemóvel e do computador com ligação à Internet, posso gerir de uma maneira mais eficaz e confortável, a minha vida pessoal e profissional. Utilizo as novas tecnologias para consultar as contas bancárias; fazer pagamentos; dar ordens de transferência de dinheiro; requisitar cheques; consultar facturas, gastos de telemóvel e Internet; ver o tempo para o dia seguinte; saber quais as farmácias de serviço; ter acesso às notícias 24 horas por dia a programação dos canais da televisão; ofertas comerciais; entre outras coisas. O meu actual telemóvel é um Nokia E55, em Maio teve uma avaria, o altifalante deixou de funcionar, como é óbvio deixei de poder ouvir quem falava do outro lado. Peguei no livro de instruções e li-o à procura de respostas, pensei que poderia ser um problema de definições do equipamento, mas não encontrei a solução e decidi então recorrer à assistência técnica para resolver o problema. Fui, então, à loja de assistência técnica da Vodafone, que era a operadora que me prestava o serviço de telecomunicações móveis, há mais de dois anos e situada em Famalicão. No balcão de atendimento falei com o funcionário que lá se encontrava e expliquei-lhe o que se passava com o telemóvel e, disse-lhe que o equipamento estava, ainda, coberto pela garantia, mostrei-lhe a factura como prova da compra, uma vez que tinha sido comprado há menos de um ano e a garantia do fabricante era de dois anos, logo, o telemóvel iria ser reparado gratuitamente. Pensei que seria uma avaria fácil de resolver, mas não foi e tive de lá deixar o telemóvel. O tempo previsto, pela marca do equipamento, para o conserto era de, mais ao menos, 15 dias úteis. Fiquei muito aborrecido porque o Nokia E55 é um equipamento caro, que não deveria avariar tão facilmente. Como eu não podia ficar tanto tempo privado de uma das minhas mais importantes ferramentas de trabalho, o telemóvel, liguei para a gerente a informar que seria melhor comprar outro, mas não foi necessário, porque o funcionário alertou-me para a possibilidade do empréstimo de um equipamento de substituição. Achei uma boa medida, porque facilita bastante a vida aos clientes, ao evitar deste modo mais despesas. Mobile phones have other features beyond sending text messages and making voice calls, including Internet browsing, music playback, memo recording, personal organizer functions, e-mail, instant messaging, built-in cameras and camcorders, ringtones, games, radio, infrared and Bluetooth connectivity, call registers, ability to watch streaming video or download videos for later viewing, video calling and wireless connection. Considero que os telemóveis, também, têm aspectos negativos, perde-se um pouco o contacto com as pessoas, a proximidade física, perde-se, principalmente, a língua portuguesa, pois vamos adquirindo hábitos de escrita, pouco recomendáveis, com mensagens abreviadas e através de sinais, muitas vezes, difíceis de entender
Em Portugal, a partir do 25 de Abril de 1974, cada cidadão pode ter acesso a um conjunto de associações a que se pode livremente associar. As associações mais comuns, no nosso país, são as associações de caça, pesca, dança, folclore, desporto, os grupos recreativos e culturais, etc. Nos últimos anos, as associações têm sofrido uma redução no número de associados. São vários os factores que podem servir de justificação para o facto, nomeadamente a dificuldade em pagar as cotas, a falta de tempo livre e a rigidez dos órgãos dirigentes que muitas vezes provocam o abandono dos associados.
Decorria o ano de 2010, resolvi inscrever-me Voluntariamente para o cargo de director do futebol das escolinhas do Moreirense F.C. Como as pessoas para ajudar as colectividades desportivas são poucas, ajudo sempre que possível. O trabalho voluntário para além de ser uma necessidade para muitas pessoas, para outras é uma busca de alternativas para mudar algo que não está bem, para transformar a realidade em que vive o voluntário ou o seu semelhante. No trabalho voluntário, a acção parte da vontade de cada um de realizar algo em benefício de terceiros. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) “ Voluntário é toda pessoa que, devido ao seu interesse pessoal dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de actividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou em outros campos ”. A prática do trabalho voluntário tem aumentado, mas não o suficiente. Há muito por fazer, porque as desigualdades sociais são grandes, principalmente no que se refere ao desemprego, violência e falta de assistência. O Estado, por vezes, não consegue dar respostas com qualidade à população que dele necessita, e, também, é nossa a responsabilidade procurar alternativas para que surjam as mudanças. Qualquer um pode desenvolver uma actividade que possa contribuir para uma melhor qualidade vida de terceiros. Todos nós podemos contribuir para uma melhor e mais justa sociedade. Os cidadãos têm o direito de livremente e sem dependência de qualquer autorização, constituir associações, desde que estas não se destinem a promover a violência e os respectivos fins não sejam contrários à lei penal.
As actividades ao ar livre são extremamente importantes para melhorar a minha qualidade de vida, reconheço que me dão frescura física e mental para ultrapassar as dificuldades que surgem no dia -a- dia, dão-me uma maior capacidade de reacção em determinadas situações que vão acontecendo inesperadamente, tanto na vida privada como na vida profissional, principalmente em situações no trânsito, como no caso das filas que se apresentam hoje e que temos de ser pacientes. Existem muitas outras situações no trânsito que, devido à falta de civismo dos condutores, devemos manter a calma e não responder às provocações que, por vezes, acontecem.
A utilização de combustíveis fosseis, principalmente nos automóveis e nas indústrias, resulta na emissão para a atmosfera de toneladas de substâncias poluentes sob a forma de gases, como o dióxido de carbono, e de poeiras. A acumulação de dióxido de carbono na atmosfera pode provocar o aquecimento global do planeta. As poeiras, partículas de pequeníssimas dimensões, são produzidas nas indústrias de cimento e ainda pelos escapes dos automóveis. Contribuem globalmente para a mudança climática na Terra. O dióxido de enxofre proveniente de muitas indústrias é um gás que está na origem das chuvas ácidas, que afectam as árvores, os animais e danificam os monumentos. Os solos são poluídos, principalmente, quer pela acumulação de resíduos sólidos – lixos domésticos e resíduos industriais – quer por poluentes químicos resultantes de indústrias e por pesticidas e fertilizantes utilizados na agricultura. As substâncias radioactivas também podem ser grandes poluidoras do solo, porque durante milhões de anos continuam a emitir radiações altamente perigosas para todas as formas de vida. Não existe, hoje em dia, uma solução inteiramente segura para se guardar o lixo radioactivo, sendo este por vezes depositado em contentores selados, à espera que se encontre uma solução definitiva. O aumento demográfico, a desertificação de certas áreas e a poluição de outras, levam a uma maior ocupação de áreas de risco geológico por populações humanas que assim ficam sujeitas, com maior probabilidade, a desastres geológicos como: erupções vulcânicas, deslizamento e subsidência de terrenos, sismos, maremotos, inundações e impactos de meteoritos.
São pequenos gestos que marcam a diferença e que não têm custos, quando os praticamos. Penso que as pessoas deveriam andar menos de carro próprio e optarem mais pelos transportes públicos ou pelas caminhadas a pé, quando as distancias assim o permitem. Desta forma, contribuíam para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO 2) para a atmosfera. Actualmente, outro problema a que o meio ambiente está exposto é a massiva utilização de sacos plásticos pelos humanos, devido ao facto da sua decomposição levar anos a ser feita. Se todos nós, quando nos deslocamos aos supermercados para realizar as nossas compras, levássemos sacos de pano para colocarmos os produtos que compramos, o problema da poluição ambiental por plástico seria, substancialmente, mais reduzido. A falta de responsabilidade ecológica é o principal problema do planeta em que vivemos. Não é a poluição, a destruição da camada de ozono ou algo parecido. O principal motivo do grande problema ambiental que a Terra enfrenta é que não há um número bastante grande de seres humanos que tenha desenvolvido a consciência necessária para a sua conservação. Na base da crise ecológica está uma crise de valores, mas não nos podemos esquecer que a sobrevivência da espécie humana depende disso. Eu sei que se assumir a minha responsabilidade na sociedade, assumo um papel activo: interajo com o meio ambiente que me rodeia, com o intuito de o preservar. É fundamental que os homens e as mulheres estejam conscientes que o meio ambiente é um bem comum a todos os seres vivos, para que todos os recursos naturais que a Terra nos oferece não sejam extintos.
Uma grande parte do povo português é racista, não apenas em relação aos negros, mas a todas a outras raças. O racismo é sinónimo de falta de inteligência, cultura e até de educação. Frequentemente, quando vamos às compras aos supermercados, somos abordados, nos parques de estacionamento, por crianças ou mulheres com crianças ao colo, de raça cigana ou dos Países de Leste, a pedir esmola e a vender objectos de que não precisamos, como por exemplo, pensos e pilhas. Mas, é nestas situações que testamos a nossa tolerância. Nestas situações devemos olhar para as pessoas como seres humanos, porque são pessoas como nós, no entanto, devido às adversidades da vida, nos seus países de origem, na maior parte dos casos, nunca tiveram a oportunidade de ter uma melhor vida.